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Ziraldo - foto sem crédito
Uma solenidade comandada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, na ABI do Rio, vai aprovar, hoje, o pagamento de pensões especiais para alguns jornalistas que se dizem “perseguidos pela ditadura”. São mais alguns nomes numa lista milionária onde já estão Carlos Heitor Cony, Augusto Boal, Luiz Edgard de Andrade e Tárik de Souza – estes com pensões mensais que giram entre 10 e 20 mil reais.
Na lista dos que serão agraciados a partir de hoje estão Ziraldo, Jaguar, Sinval Itacarambi (da revista Imprensa) e até um assessor do ministro Mantega, Ricardo Moraes Monteiro.
(Se analisados isoladamente, alguns casos são realmente escabrosos e revelam o oportunismo dos pensionistas. Tárik de Souza, por exemplo, nunca deixou de trabalhar no JB durante a ditadura; Ziraldo vendeu o personagem Jeremias, o Bom, para a loteria federal, na época do regime militar; Cony, braço direito de Adolfo Bloch durante décadas, foi menos perseguido do que milhares de jornalistas brasileiros que não puderam exercer sua profissão.)
Ou seja, na hora da bravata, você se identifica como um cidadão de esquerda envolvido em luta contra a ditadura militar e o faz espontaneamente “por uma questão de honra”. Agora, quando tudo se mistura numa grande geléia geral, sem esquerda ou direita para atrapalhar, sua antiga posição política passa a ter um preço. Um preço para a sua ideologia.
São salários pagos com o meu, o seu, o nosso dinheiro.
Toninho Vaz, de Santa Teresa
Obs.: autoritariamente subrepticiado do Blog do Solda
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Toninho Vaz, de Santa Teresa
Obs.: autoritariamente subrepticiado do Blog do Solda
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