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Minha dor não é de quebrar pratos e bater portas,
Nem nunca foi abduzida por inomináveis ETs,
Minha dor escreve certo por linhas tortas,
Não tem guizos, fanfarras e a inutilidade das TVs.
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Os povos estão contentes por não serem nada,
Por terem trocado a alma por um prato de macarronada.
Todos estão pensando o que vestir no próprio funeral,
Só, minha alma se fantasia para o grito de carnaval.
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A minha dor é um desaforo que eu levo pra casa,
Tom velado de guardamento, choro e ranger de dente,
Onde o morto sou eu, mandando uma brasa
Ao fogo do inferno criado por toda essa gente.
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Comedor de Ranho
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