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Escolha os melhores da músicado Paraná
Por Luiz Claudio Oliveira
Fim de ano, época de balanço do que aconteceu neste 2008. Como esta coluna é dedicada à música paranaense, inicio hoje uma reflexão rápida do que me chamou a atenção neste ano. Lógico que cometerei injustiças, deixando de mencionar muita coisa. Falo aqui com vocês usando apenas a memória, e restrito a pouco espaço. Vocês também podem ajudar mandando e-mails ou fazendo comentários no blog Sobretudo, que republica esta coluna ainda nesta quarta-feira (ali por volta do meio-dia). Mandem suas opiniões e sugestões sobre o que de melhor aconteceu na música de Curitiba neste ano.
1) Escrevo escutando Diedrich e os Marlenes, na gravação da Grande Garagem Que Grava. É uma banda que acaba de completar um ano, mas reúne gente experiente do cenário musical curitibano. “Mantenha seu amor guardado no congelador / Ou então experimente outro, com novo sabor / Achei um coração barato numa promoção / Mas era de segunda mão ... / recicláveis corações” – as letras têm achados como o desse refrão, da música “Dos Amores Mais Vendidos”, de Oneide e Giovani Caruso. É uma banda que já nasceu pronta, com Oneide Dee Diedrich (voz e violão), Luiz Ferreira (guitarra e backing vocal), Rodrigo Genaro (bateria) e Renato Quege (baixo e backing vocal).
2) Rock no TUC – O TUC voltou a funcionar e dedicou um espaço semanal ao pop-rock juntando dois projetos, da Grande Garagem Que Grava e do Discos Voadores. Bandas se revezaram por ali toda a quinta-feira, num horário alternativo (19h30 ou 20 horas) a um preço convidativo (apenas R$ 3). Músicos iniciantes e veteranos do rock curitibano fizeram a alegria de muita gente, inclusive eu. Uma boa proposta cultural da Fundação e bem conduzida pelos produtores culturais que assumiram o pedaço. Tomara que continue no ano que vem.
3) Lydio Roberto e seu CD Alma Brejeira – Mais um veterano da música paranaense que soube se reinventar e produziu seu melhor álbum de sua (consagrada) carreira. MPB de primeira, com muito da raiz caipira, embalada em arranjos limpos e elegantes.
4) Mordida – O trio, que se multiplica quando sobe em um palco, é muito bom. Rock que consegue parecer, ao mesmo tempo, retrô e vanguarda. Isso se dá porque não se prende a caminhos estreitos e sabe avançar parando nas esquinas e conversando com quem passa ao lado. Sabendo escutar e absorvendo lições, a banda construiu uma personalidade própria marcante.
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