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Dia desses fui com a família visitar o Museu Oscar Niemayer, em Curitiba, e na saída fomos dar um passeio no grande gramado que fica atrás do edifício do MON. Lá avistei uma hoste de rapazes fantasiados correndo entre os cachorros que costumam visitar também o tal gramado atrás de uma bola oval.
Longe da fama e do reconhecimento, e tentando driblar as gracinhas e chacotas em que os brasileiros são mestres, os atletas de futebol americano no Brasil batalham dentro e fora do campo para fazer a tal bola oval girar. Minha infinita curiosidade me levou então ao mundo organizado e muito animado do F.A. (como o esporte é chamado pelos seus praticantes no Brasil). Vamos às descobertas:
Primeiramente, é claro, tentei descobrir se existiam outros times espalhados pelo país. Espantosamente encontrei muitos times, ligas e torneios em todas as regiões no território Nacional. Muitas jogam a modalidade Flag, partidas jogadas sem proteção e com fitas nos jogadores, menos violenta é o que podemos chamar de uma popular pelada entre os americanos.
Um exemplo? Que tal dez? Em Manaus, (pasmem) conta com quatro times (entre eles os estranhos “Predadores de São José”) e já estão jogando o seu terceiro campeonato anual organizado, o Manaus Bowl. No nordeste, o esporte já conta com times jogando em sete estados, de Fortaleza vêm os “Cangaceiros do Ceará” e do Rio Grande do Norte, o “Escorpiões de Natal”. No Rio de Janeiro a liga conta com mais de 16 times disputando os torneios locais. Tem até times advindos dos grandes do futebol carioca como o “Flu Gorilas” e o “Botafogo Cobras”, mas sobra espaços os exclusivos para modalidade como Os “Corsários de Niterói”. Vale a pena ressaltar que os times do Rio de Janeiro, Sergipe, Paraíba, Pernambuco e Ceará treinam e jogam somente na areia, por enquanto, garantem. São Paulo vem com muitas equipes , entre elas o “Trogloditas de Santo André” e os “Galos Caipiras do Jundiaí Roosters” e é o estado que provavelmente sediará um possível Campeonato Brasileiro, previsto para o início de 2009. Tem time pra todo lado no Brasil como o “Vila Velha Tritões” do Espitito Santo, o “Barigüi Crocodiles” de Curitiba, das Geraes vem o Minas Locomotiva e de Brasília os “Tubarões Do Cerrado”.
Com Sites bem organizados, me pareceu que os envolvidos trabalham com paixão, independência, administrando em terras caboclas a popularização do futebol americano e do flag, tanto na difusão das regras do jogo, quanto na adequação do esporte à realidade brasileira sabendo que a sonhada profissionalização vai levar um bocado de anos para um dia, quem sabe, acontecer, sonham...
Em tempo, os tais caras fantasiados eram atletas do “Curitiba Brown Spiders”, time de Futebol Americano que desde sua fundação em 2001 jamais perdeu um jogo sequer. Fui conversar com os tipos, uma moçada gente boa. Me contavam ainda eufóricos do feito histórico que o time havia realizado (agora em outubro último) ao jogar o primeiro jogo de futebol americano realizado no Brasil com equipamentos profissionais de proteção e que contou com a presença de mais de dois mil espectadores. Olha aí alguma coisa já acontecendo.
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Por Rodrigo Barros
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Longe da fama e do reconhecimento, e tentando driblar as gracinhas e chacotas em que os brasileiros são mestres, os atletas de futebol americano no Brasil batalham dentro e fora do campo para fazer a tal bola oval girar. Minha infinita curiosidade me levou então ao mundo organizado e muito animado do F.A. (como o esporte é chamado pelos seus praticantes no Brasil). Vamos às descobertas:
Primeiramente, é claro, tentei descobrir se existiam outros times espalhados pelo país. Espantosamente encontrei muitos times, ligas e torneios em todas as regiões no território Nacional. Muitas jogam a modalidade Flag, partidas jogadas sem proteção e com fitas nos jogadores, menos violenta é o que podemos chamar de uma popular pelada entre os americanos.
Um exemplo? Que tal dez? Em Manaus, (pasmem) conta com quatro times (entre eles os estranhos “Predadores de São José”) e já estão jogando o seu terceiro campeonato anual organizado, o Manaus Bowl. No nordeste, o esporte já conta com times jogando em sete estados, de Fortaleza vêm os “Cangaceiros do Ceará” e do Rio Grande do Norte, o “Escorpiões de Natal”. No Rio de Janeiro a liga conta com mais de 16 times disputando os torneios locais. Tem até times advindos dos grandes do futebol carioca como o “Flu Gorilas” e o “Botafogo Cobras”, mas sobra espaços os exclusivos para modalidade como Os “Corsários de Niterói”. Vale a pena ressaltar que os times do Rio de Janeiro, Sergipe, Paraíba, Pernambuco e Ceará treinam e jogam somente na areia, por enquanto, garantem. São Paulo vem com muitas equipes , entre elas o “Trogloditas de Santo André” e os “Galos Caipiras do Jundiaí Roosters” e é o estado que provavelmente sediará um possível Campeonato Brasileiro, previsto para o início de 2009. Tem time pra todo lado no Brasil como o “Vila Velha Tritões” do Espitito Santo, o “Barigüi Crocodiles” de Curitiba, das Geraes vem o Minas Locomotiva e de Brasília os “Tubarões Do Cerrado”.
Com Sites bem organizados, me pareceu que os envolvidos trabalham com paixão, independência, administrando em terras caboclas a popularização do futebol americano e do flag, tanto na difusão das regras do jogo, quanto na adequação do esporte à realidade brasileira sabendo que a sonhada profissionalização vai levar um bocado de anos para um dia, quem sabe, acontecer, sonham...
Em tempo, os tais caras fantasiados eram atletas do “Curitiba Brown Spiders”, time de Futebol Americano que desde sua fundação em 2001 jamais perdeu um jogo sequer. Fui conversar com os tipos, uma moçada gente boa. Me contavam ainda eufóricos do feito histórico que o time havia realizado (agora em outubro último) ao jogar o primeiro jogo de futebol americano realizado no Brasil com equipamentos profissionais de proteção e que contou com a presença de mais de dois mil espectadores. Olha aí alguma coisa já acontecendo.
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Por Rodrigo Barros
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