quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

POEMA 4

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O fim do mundo vai acabar
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terremoto maremoto furacão
peste negra febre amarela
barata imune a detefon
ratos em pé de guerra
nuvem de gafanhotos antes
das chuvas de enxofre tóxico
agora sim estamos diante
de um destino trágico
carros de muitos cavalos
passam por ossos quebrados
o céu não está para pombas
hoje é o dia dos caças

o fim do mundo vai acabar
a besta irá pelo ar
meia meia meia logo
quatro três dois um fogo
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Sérgio Viralobos e Marcos Prado
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