~~
de Antonio Thadeu Wojciechowski
Capítulo 4
Ao Wilson, as batatas?
Um currículo desses, sustentado em obras
Monumentais, geniais, sensacionais, demais,
Arranca muitos ohs e uhs dos outros cobras
Dessa nossa intrincada rede de jornais,
Revistas e publicações. “Literatura
Pra educação da massa: eis nossa questão!”
Dizem todos em coro, cada um na sua
Coluna, em igual tom, repetindo o jargão.
Falam disso e daquilo, em discurso monótono,
Verborrágico, cínico, sem coração,
Sem alma, e se aplaudem, achando tudo ótimo,
Porque só a massa bem socada dá bom pão.
Essa receita é simples e funciona sempre,
Aqui não se mexe em time que está ganhando.
Claro que, caso alguém morra, abre-se um parêntese
E a vaga deve ser de algum membro do bando.
Meu leitor ou leitora, essas duas estrofes
Acima representam parcialmente a inveja
E a desinformação daqueles que têm cofres,
Mas não têm o tesouro que aos olhos alegra.
Cheguei a essa conclusão durante o enterro.
Analisem comigo: foi fácil ser Wilson?
Escrever o que ele escreveu, é acerto ou erro?
O peso morto está sujeito à lei de Newton?
Eu não quero, aqui, ser o advogado do diabo,
Mas justiça se faça! Sei que ele foi pândego
Muitas vezes, leviano em outras, mas deu cabo
De sua missão de crítico, menor que o cândido (1)
Antônio, que lhe deu um belo piparote
Quando aprofundou o rastreamento dos conflitos
Existentes nas entrelinhas desse lote
De obras que dá bem uns dois ou mais infinitos.
E não pensem vocês, leitores, que o estudo
Dessas relações entre personagens, obras,
Sua significação histórica, foi tudo
Que o Wilson nos deixou. Não foi mesmo. De sobra,
Teve tempo ainda para ser professor,
Colunista, conferencista e palestrista.
Foi também um visionário conservador,
Mas faltou-lhe poesia para ser um artista.
Dia desses, numa fila de banco, escutei
Umas frases que ilustram o meu raciocínio.
Um senhor de cabelos bem brancos, nissei,
Barriga proeminente, porte semi-símio,
Com ares de doutor, foi quem as proferiu:
“Dizer que o Affonso Romano de Sant´anna
É o maior poeta vivo do nosso Brasil,
Da nossa literatura contemporânea,
No mínimo, é um grave erro de avaliação.
Você (falava ao filho que o acompanhava),
Por exemplo, estudou, dia e noite, um montão
De livros, apostilas e ainda buscava
Referências, pesquisas, fontes na internet,
E o que ganhou com isso? Só olheiras, cansaço
E um Q.I. que não é maior que o Nelson Ned,
Se me afirma que o Wilson é o rei do pedaço.
Ele pode ser muito bom pras nega dele.
Pra mim, não chega aos pés do grande professor (2)
Édison José da Costa. O Wilson é aquele
Periquito que leva a fama. Por favor,
Meu filho, poesia como a do Bruno ou do Affonso
Não te leva a lugar nenhum. Melhor seria,
Então, ser um pateta desmiolado, sonso
E morrer esquecido na periferia.”
“Pai, a História da Inteligência Brasileira
É obra de valores incomensuráveis,
Um tesouro. Ele me impregnou de tal maneira,
Que, pra manipulá-lo, faltam-me mãos hábeis.”
“Como você pode ser tão burro, meu filho,
E parecer inteligente? O teu avô,
Chegando do Japão, mendigo e maltrapilho,
Desembarcou na paz de um haicai de Bashô (3)
Ele não tinha nada e estava com tudo.
A verdadeira fleuma a poesia lhe dava.
E se o Brasil lhe impôs a língua, ele, mudo,
Fez das tripas o coração que tanto amava.
Suas entranhas nipônicas falaram alto
E o banzo não levou sua mente para a morte.
A alma de seus avós ainda toma de assalto
O pavilhão dos poetas e aponta o seu norte.
Meu querido e amado filho, se oriente!
Não pude ter a graça dos haicais de Issa (4)
No idioma original. Nem meu coração sente
A alegria da descoberta que aquela escrita
Icônica permite. Mas te digo agora,
Com toda a lealdade que um pai deve ao filho:
Nesse Augusto dos Anjos, que o Brasil adora,
Você vai encontrar poesia de encanto e brilho!
Que não te engane o tempo. Atual é quem diz
O que no coração se revela luz, força,
Alegria, santidade que te faz feliz.
Poesia não é palavra te levando à forca;
Muito pelo contrário, é apenas a mágica,
Que move o nosso mundo e torna a realidade
Esse sonho possível para a vida prática.
Ninguém quer coabitar com a infelicidade.”
“Mas pai, Wilson Martins é um vencedor nato.”
“Que assim seja então! Crítico sem adversário,
Nesse laboratório que é a vida, de rato
Faz o papel completo. É um peixe no aquário,
Respirando, soltando bolhas e nadando em círculos.
Nada de mais patético consigo ver
Ou imaginar. Pense bem, quais outros vínculos,
Reais e duradouros, ele pode ter?”
“Ora, papai, nem tanto ao céu nem tanto à terra.”
“Muito pelo contrário, se o cara é sucesso,
Que seja atirador, livre de toda a merda,
Sem nenhum compromisso. Só isso que eu peço.
Aliás, me expressei mal, seu único compromisso
Deve ser com aquilo que acredita ser
Verdade, nada mais que a verdade, só isso.
Será que é tão difícil você compreender?”
Um dos encarregados da limpeza, atento
A cada intervenção paterna, desembucha:
“Os senhores estão vendo meu desalento,
A idade chega e a gente senta na bruxa.
Varri, com esses olhos que a terra há de comer,
Dezenas de volumes do professor Wilson.
Estudei-os à exaustão, procurando entender
Sua metodologia, sua folha de serviços,
Suas virtudes, seus vícios, enfim, sua pessoa
E sua obra. Passei anos a fio na cola
De seus ensinamentos e não foi à toa,
É verdadeiramente um mestre e fez escola.
Isolar casos sempre causa confusão
E não quero fazer cavalo de batalha
Da nossa divergência, nem mudar de tom
Pra convencê-los que o preconceito atrapalha.
Não lhe tiro a razão quanto à avaliação
Que o Wilson fez de certos poetas do Brasil.
Mas ele não é só isso, na minha opinião.
O seu filho não precisa trocar o refil
De seus conhecimentos. Talvez só precise
Deixar pra lá a idéia de que o mestre Wilson
Sabe e resolve tudo, sem nenhum deslize,
Da poesia de cordel ao frenesi Sex Pistols.
Por experiência, sei muito bem que vassoura
Nova varre melhor; depois, vira uma bosta.
Mais perde eficiência quanto mais duradoura
Sua utilização. Porém a gente gosta
E se afeiçoa às coisas e aí há o perigo
Dos excessos, dos erros e da impostura.
Métodos ou vassouras, ouçam o que digo,
São ferramentas úteis, mas nenhuma dura
Para sempre, e nem mesmo aqueles que utilizam.
Mas há uma diferença fundamental: músculos
E cérebros treinados não só realizam
Bem melhor as tarefas, usando minúsculos
Esforços, mas também têm a capacidade
De inventar ferramentas bem mais eficazes.
Sejam elas vassouras ou métodos, cabe
Aos que usam mostrar do que são capazes.
Agora raciocinem comigo, sem pressa
E sem medo de ser feliz. Ao iniciar
Sua carreira, com que ferramenta começa
O Wilson? Com que método? Podem parar
Pra pensar, eu não tenho nada pra fazer.”
O jovem estudante, ocultando a mão peluda,
Parece iluminado: “Mestre do Varrer,
Limpar e Higienizar, sua sabedoria muda
O meu ponto de vista e faz uma limpeza
Completa no meu cérebro descabeçado.
E a higiene mental me faz ver com clareza
Esse burro metido à besta que, embalado
Pelo ego e a vaidade, eu fui, e que agora
Me faz sentir vergonha de mim e de tudo
Que cri como verdade de primeira hora.
Eu nunca imaginei sentir prazer no estudo –
Minha nossa senhora! O senhor me apresenta
Uma outra perspectiva, totalmente nova.
Sempre considerei estorvo a ferramenta
E que podia fazer uso ou não. Uma ova!
O método é a essência do estudo e da análise.
Ferramentas arcaicas levam a desvios,
Superficialidades, e foi desse cálice
Que bebi, me embriaguei, e fiquei a ver navios!”
O pai, mudo, parece não acreditar
No que seus olhos vêem e os ouvidos escutam.
“Mas quem é o senhor?”, pergunta sem pensar.
“Sou o Vílson da Vassoura, amigo dos que lutam
Para que a fé não seja loucura varrida
Embaixo do tapete de alguém sem topete.”
Mais do que estupefato, o pai, feliz da vida,
Volta-se para o filho: “Escutou, pivete?”
O rapaz quer agradecer, porém o caixa
Fala mais alto e cala sua boca no grito.
Ouvindo agora o MP3, tudo se encaixa. (5)
Consigo, dias depois, separar, sim, o mito
Do homem. E os dois, a bem da verdade, estão certos.
Pai e filho, criatura e criador, deus e o diabo,
As duas faces da moeda que move os espertos.
Ou um lance de dados abolirá o acaso?
Capítulo 4
Ao Wilson, as batatas?
Um currículo desses, sustentado em obras
Monumentais, geniais, sensacionais, demais,
Arranca muitos ohs e uhs dos outros cobras
Dessa nossa intrincada rede de jornais,
Revistas e publicações. “Literatura
Pra educação da massa: eis nossa questão!”
Dizem todos em coro, cada um na sua
Coluna, em igual tom, repetindo o jargão.
Falam disso e daquilo, em discurso monótono,
Verborrágico, cínico, sem coração,
Sem alma, e se aplaudem, achando tudo ótimo,
Porque só a massa bem socada dá bom pão.
Essa receita é simples e funciona sempre,
Aqui não se mexe em time que está ganhando.
Claro que, caso alguém morra, abre-se um parêntese
E a vaga deve ser de algum membro do bando.
Meu leitor ou leitora, essas duas estrofes
Acima representam parcialmente a inveja
E a desinformação daqueles que têm cofres,
Mas não têm o tesouro que aos olhos alegra.
Cheguei a essa conclusão durante o enterro.
Analisem comigo: foi fácil ser Wilson?
Escrever o que ele escreveu, é acerto ou erro?
O peso morto está sujeito à lei de Newton?
Eu não quero, aqui, ser o advogado do diabo,
Mas justiça se faça! Sei que ele foi pândego
Muitas vezes, leviano em outras, mas deu cabo
De sua missão de crítico, menor que o cândido (1)
Antônio, que lhe deu um belo piparote
Quando aprofundou o rastreamento dos conflitos
Existentes nas entrelinhas desse lote
De obras que dá bem uns dois ou mais infinitos.
E não pensem vocês, leitores, que o estudo
Dessas relações entre personagens, obras,
Sua significação histórica, foi tudo
Que o Wilson nos deixou. Não foi mesmo. De sobra,
Teve tempo ainda para ser professor,
Colunista, conferencista e palestrista.
Foi também um visionário conservador,
Mas faltou-lhe poesia para ser um artista.
Dia desses, numa fila de banco, escutei
Umas frases que ilustram o meu raciocínio.
Um senhor de cabelos bem brancos, nissei,
Barriga proeminente, porte semi-símio,
Com ares de doutor, foi quem as proferiu:
“Dizer que o Affonso Romano de Sant´anna
É o maior poeta vivo do nosso Brasil,
Da nossa literatura contemporânea,
No mínimo, é um grave erro de avaliação.
Você (falava ao filho que o acompanhava),
Por exemplo, estudou, dia e noite, um montão
De livros, apostilas e ainda buscava
Referências, pesquisas, fontes na internet,
E o que ganhou com isso? Só olheiras, cansaço
E um Q.I. que não é maior que o Nelson Ned,
Se me afirma que o Wilson é o rei do pedaço.
Ele pode ser muito bom pras nega dele.
Pra mim, não chega aos pés do grande professor (2)
Édison José da Costa. O Wilson é aquele
Periquito que leva a fama. Por favor,
Meu filho, poesia como a do Bruno ou do Affonso
Não te leva a lugar nenhum. Melhor seria,
Então, ser um pateta desmiolado, sonso
E morrer esquecido na periferia.”
“Pai, a História da Inteligência Brasileira
É obra de valores incomensuráveis,
Um tesouro. Ele me impregnou de tal maneira,
Que, pra manipulá-lo, faltam-me mãos hábeis.”
“Como você pode ser tão burro, meu filho,
E parecer inteligente? O teu avô,
Chegando do Japão, mendigo e maltrapilho,
Desembarcou na paz de um haicai de Bashô (3)
Ele não tinha nada e estava com tudo.
A verdadeira fleuma a poesia lhe dava.
E se o Brasil lhe impôs a língua, ele, mudo,
Fez das tripas o coração que tanto amava.
Suas entranhas nipônicas falaram alto
E o banzo não levou sua mente para a morte.
A alma de seus avós ainda toma de assalto
O pavilhão dos poetas e aponta o seu norte.
Meu querido e amado filho, se oriente!
Não pude ter a graça dos haicais de Issa (4)
No idioma original. Nem meu coração sente
A alegria da descoberta que aquela escrita
Icônica permite. Mas te digo agora,
Com toda a lealdade que um pai deve ao filho:
Nesse Augusto dos Anjos, que o Brasil adora,
Você vai encontrar poesia de encanto e brilho!
Que não te engane o tempo. Atual é quem diz
O que no coração se revela luz, força,
Alegria, santidade que te faz feliz.
Poesia não é palavra te levando à forca;
Muito pelo contrário, é apenas a mágica,
Que move o nosso mundo e torna a realidade
Esse sonho possível para a vida prática.
Ninguém quer coabitar com a infelicidade.”
“Mas pai, Wilson Martins é um vencedor nato.”
“Que assim seja então! Crítico sem adversário,
Nesse laboratório que é a vida, de rato
Faz o papel completo. É um peixe no aquário,
Respirando, soltando bolhas e nadando em círculos.
Nada de mais patético consigo ver
Ou imaginar. Pense bem, quais outros vínculos,
Reais e duradouros, ele pode ter?”
“Ora, papai, nem tanto ao céu nem tanto à terra.”
“Muito pelo contrário, se o cara é sucesso,
Que seja atirador, livre de toda a merda,
Sem nenhum compromisso. Só isso que eu peço.
Aliás, me expressei mal, seu único compromisso
Deve ser com aquilo que acredita ser
Verdade, nada mais que a verdade, só isso.
Será que é tão difícil você compreender?”
Um dos encarregados da limpeza, atento
A cada intervenção paterna, desembucha:
“Os senhores estão vendo meu desalento,
A idade chega e a gente senta na bruxa.
Varri, com esses olhos que a terra há de comer,
Dezenas de volumes do professor Wilson.
Estudei-os à exaustão, procurando entender
Sua metodologia, sua folha de serviços,
Suas virtudes, seus vícios, enfim, sua pessoa
E sua obra. Passei anos a fio na cola
De seus ensinamentos e não foi à toa,
É verdadeiramente um mestre e fez escola.
Isolar casos sempre causa confusão
E não quero fazer cavalo de batalha
Da nossa divergência, nem mudar de tom
Pra convencê-los que o preconceito atrapalha.
Não lhe tiro a razão quanto à avaliação
Que o Wilson fez de certos poetas do Brasil.
Mas ele não é só isso, na minha opinião.
O seu filho não precisa trocar o refil
De seus conhecimentos. Talvez só precise
Deixar pra lá a idéia de que o mestre Wilson
Sabe e resolve tudo, sem nenhum deslize,
Da poesia de cordel ao frenesi Sex Pistols.
Por experiência, sei muito bem que vassoura
Nova varre melhor; depois, vira uma bosta.
Mais perde eficiência quanto mais duradoura
Sua utilização. Porém a gente gosta
E se afeiçoa às coisas e aí há o perigo
Dos excessos, dos erros e da impostura.
Métodos ou vassouras, ouçam o que digo,
São ferramentas úteis, mas nenhuma dura
Para sempre, e nem mesmo aqueles que utilizam.
Mas há uma diferença fundamental: músculos
E cérebros treinados não só realizam
Bem melhor as tarefas, usando minúsculos
Esforços, mas também têm a capacidade
De inventar ferramentas bem mais eficazes.
Sejam elas vassouras ou métodos, cabe
Aos que usam mostrar do que são capazes.
Agora raciocinem comigo, sem pressa
E sem medo de ser feliz. Ao iniciar
Sua carreira, com que ferramenta começa
O Wilson? Com que método? Podem parar
Pra pensar, eu não tenho nada pra fazer.”
O jovem estudante, ocultando a mão peluda,
Parece iluminado: “Mestre do Varrer,
Limpar e Higienizar, sua sabedoria muda
O meu ponto de vista e faz uma limpeza
Completa no meu cérebro descabeçado.
E a higiene mental me faz ver com clareza
Esse burro metido à besta que, embalado
Pelo ego e a vaidade, eu fui, e que agora
Me faz sentir vergonha de mim e de tudo
Que cri como verdade de primeira hora.
Eu nunca imaginei sentir prazer no estudo –
Minha nossa senhora! O senhor me apresenta
Uma outra perspectiva, totalmente nova.
Sempre considerei estorvo a ferramenta
E que podia fazer uso ou não. Uma ova!
O método é a essência do estudo e da análise.
Ferramentas arcaicas levam a desvios,
Superficialidades, e foi desse cálice
Que bebi, me embriaguei, e fiquei a ver navios!”
O pai, mudo, parece não acreditar
No que seus olhos vêem e os ouvidos escutam.
“Mas quem é o senhor?”, pergunta sem pensar.
“Sou o Vílson da Vassoura, amigo dos que lutam
Para que a fé não seja loucura varrida
Embaixo do tapete de alguém sem topete.”
Mais do que estupefato, o pai, feliz da vida,
Volta-se para o filho: “Escutou, pivete?”
O rapaz quer agradecer, porém o caixa
Fala mais alto e cala sua boca no grito.
Ouvindo agora o MP3, tudo se encaixa. (5)
Consigo, dias depois, separar, sim, o mito
Do homem. E os dois, a bem da verdade, estão certos.
Pai e filho, criatura e criador, deus e o diabo,
As duas faces da moeda que move os espertos.
Ou um lance de dados abolirá o acaso?
(1) Antônio Cândido, um dos maiores críticos literários do Brasil.
(2) Mestre em Literatura da Universidade Federal do Paraná, tem se destacado pela isenção, perspicácia e sabedoria na análise da poesia contemporânea.
(3-4) Matsuó Bashô, pai do haicai, teve muitos discípulos, entre eles, Issa. Eu e Roberto Prado, assim que possamos, vamos publicar alguns de seus estupendos haicais no livro ISSA E SEUS AQUILOS.
(5) gravador/reprodutor/armazenador digital de dados e sons.
~~
(2) Mestre em Literatura da Universidade Federal do Paraná, tem se destacado pela isenção, perspicácia e sabedoria na análise da poesia contemporânea.
(3-4) Matsuó Bashô, pai do haicai, teve muitos discípulos, entre eles, Issa. Eu e Roberto Prado, assim que possamos, vamos publicar alguns de seus estupendos haicais no livro ISSA E SEUS AQUILOS.
(5) gravador/reprodutor/armazenador digital de dados e sons.
~~
Nenhum comentário:
Postar um comentário