sábado, 31 de janeiro de 2009

Perfume!

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Ao olfato cabe o específico
Detectar do aroma exato.
Na memória, um objeto explícito
Ganha cor, gosto, som e tato.

Se na mente o odor não está contido,
É natural que gere uma química fascinante
E o organismo vibre em busca do sentido
Que, fluido, foge à razão volatizante.

Mais do que esse poema, o perfumista diz:
“Do profundo abismo ao inascessível penhasco,
Colhi o que está bem debaixo do seu nariz:
A natureza, em corpo e alma, neste frasco!”

Antonio Thadeu Wojciechowski e Marcos Prado
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