quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

VOLTA, BOCÁGIL!

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De uma puta assanhada, velha e fedorenta,
Veio ao mundo Bocágil, misto de rebento
Com cacaca de ave negra e agourenta.
Ao cu de onde saía, disse: "Eu te arrebento!"

E foi arrebentando o cu da mãe que o trôço
Deu-se à luz e cagou pela primeira vez.
Criado no prostíbulo, desde garoto
Soube com quantos paus se faz o que ele fez.

Por não tirar o reto da reta, o cuzão,
Tomando gosto, jeito e ares de mocinha,
De quando em quando, sentava na bonequinha
E escrevia versos esporrados de emoção.

Era uma flor de macho num corpo de fêmea
E foi por isso, só por isso que seu cu
Encontrou num sabugo a tal da alma gêmea,
Que, para seu gozo,era natural de Itu!

Ao atingir maturidade, o pobre vate
Veio dar com sua bunda aqui em Curitiba,
Mas de boquete em boquete sua boca age
E age tão ágil que, para o resto da vida,

Em vez do cu comem a boca do Bocágil.
Mas um ser tão formoso quanto feminil
Aqui não se cria e a criatura tão frágil,
Rabo entre as pernas, vai pra puta que o pariu!

De lá, por via do blog, reclama por vingança
E diz mais: "Eu, Bocágil, que a todos chupava,
Com graça e zelos mil, de porra enchia a pança
Até o cu fazer bico e a ninguém me negava...

Eu voltarei! E nem que o bom cabrito berre
E nem que a vaca tussa e nem vem que não tem,
Eu voltarei! E pelas barbas de Kilkerry,
Não restará um poeta neste quem é quem!"

(Patty Faria, a tiazinha)
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P.s.: Se não fosse por Ele, não nos deleitaríamos com tamanha maravilha. Que por sinal, peguei lá do blog do Solda!
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