sábado, 7 de fevereiro de 2009

Para mim, Paraty

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Entrouxem no rabo essa literatura,
Essa festa de milhões que não vale nada.
Tenho os bagos seguros a essa distância,
Toda essa merda tem a marca da falcatrua.
O verso que procuro está em outra estrada,
Vive comigo e não precisa de esperança.
A alma quixotesca que aí faz alta sala,
Aqui já foi digerida e cagada pelo Sancho Pança.
Senhores da Razão, a poesia não há o que se diga,
É talvez ainda o único motivo para que a fala
Nos leve a um lugar comum que não fuja da briga
E a vida não nos dê uma baita dor de barriga.
Para mim, Paraty, não envie convite e nem benesses,
Odeio cidadezinhas bucólicas e aprazíveis,
O cheiro de gasolina exala de minhas axilas.
A mim importa mais a chiadeira dos “ésses”,
Das máquinas em onomatopéias irreconhecíveis,
Mixadas aos gases que dilatam minhas pupilas!
Para mim, Paraty, esse afluxo de milhares de inocentes,
Que vão mijar, defecar e achar que estão vivos,
Engajados, conscientes, inteligentes e participativos,
Não passa de um turismo barato para decadentes.
A poesia não precisa disso para andar em tuas ruas,
Quer apenas a elegância rítmica de nossas almas nuas.
Olhe para mim, Paraty, para todos que escrevem
Nos guardanapos sujos e ensebados de bares fedorentos,
E andam com uma idéia louca pendurada no olho.
Esses poetas que nunca fazem o que devem
Para a lógica dos que dividem o mundo em dividendos,
Esses poetas, Paraty, nesta festa só vão te dar bolo!


Comedor de Ranho
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FÉRIAS FORÇADAS!

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não se mova uma palha
nas próximas quarenta e oito horas
não se faça um nada
que o sabat tire umas toras
vamos deitar em nossa cama afamada
a vida não vai passar de um colchão de molas
é isso que dá passar uma semana na praia


Sérgio Viralobos
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Antônio Frederico de Castro Alves

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O Navio Negreiro


I

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!

Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!

Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................

Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.


II


Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.

Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!

O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!

Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...


III


Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!


IV


Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...

Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."

E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...


V


Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!

Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...

São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .

São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.

Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...

Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.

Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...


VI


Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...

Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!
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DEU NO BLOG DO OTA!

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MAD AMERICANA PERTO DO FIM


E essa foi foda. Acabei de saber que a Mad (americana) está com os dias contados. A partir da edição 500 (abril) a periodicidade cai para trimestral. As duas revistas paralelas, Mad Kids e Mad Classics, foram canceladas. É a crise americana em sua corrida desenfreada. A Warner não estava conseguindo segurar a peteca e só não acaba de vez porque ainda tem muitas assinaturas e precisa manter a marca viva de qualquer jeito, mesmo que seja desse.
Alguns funcionários da redação já foram postos no olho da rua. Colaboradores estão tendo seus contratos revistos. A verba deve ter encolhido. Não duvido nada que daqui a uns anos ela vire semestral ou anual. O curioso é que, uns dez ou doze anos atrás, Mad era a revista da DC que mais vendia. Mas as coisas foram piorando muito desde que Bill Gaines morreu e parou de tomar conta da revista com sua mão de ferro. A rigor, a Mad morreu na década de 90, quando os seus fundadores começaram a empacotar e a equipe foi sendo substituída por uma geração nova. Apareceu gente boa como Bill Wray (que já saiu), Peter Kuper assumiu o Spy Vs. Spy, mas além desses ninguém que realmente se destacasse. Segurando a peteca, os clássicos Aragonés e Al Jaffee, que continuam vivos e cada vez melhores, o resto da equipe antiga foi sendo aposentado.
O conteúdo mudou radicalmente, talvez tenha sido esse o erro. Tentaram fazer uma cópia do National Lampoon, revista de humor que surgiu na década de 1970 e durante um tempo ameaçou a Mad. Mas sem a verve nem do pessoal do Lampoon ou da galera da Mad original. Quando eu ainda era editor sentia esse problema na carne: tinha muito pouca coisa que se aproveitasse para traduzir aqui. Era tirar leite de pedra.
Bem, não adianta chorar sobre o leite derramado. As coisas simplesmente acabam. Uns 2 mil anos atrás o Império Romano estava no auge, depois foi pras cucuias. O Império Americano estava mandando e desmandando no século passado, hoje está de pires na mão.
De qualquer forma, tomei um susto quando soube dessa notícia, que em nada me afeta porque já pulei fora, mas soou estranha. Se a notícia fosse sobre a edição nacional não me espantaria em nada... tenho visto os números que estão saindo e uma revista que era para rir está de chorar.
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TEM FOGO AÍ?!?!

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TAKAKARA

NOMURO!
FO



GO
+FO

GO

Eu

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à poesia
só permito uma forma:
concisão,
precisão das fórmulas
matemáticas.
Às parlengas poéticas estou acostumado,
eu ainda falo versos e não fatos.
Porém
se eu falo
"A"
este "a"
é uma trombeta-alarma para a Humanidade.
Se eu falo
"B"
é uma nova bomba na batalha do homem.

(tradução: Augusto de Campos)
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Влади́мир Влади́мирович Маяко́вский

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Vladimir Vladimirovich Maiakovski sempre aliou sua poesia à revolução. Poucos souberam unir vida artística e política. Maiakóvski nunca se dobrou à cartilha reducionista de revolução alguma. Política ou poética.
Foi homem de grandes paixões, arrebatado e lírico, épico e satírico ao mesmo tempo.
Quando percebeu que era tão mal compreendido pelo povo russo e pela cúpula da crítica literária do governo (integrada por Trótski e Lunatcharski, que consideraram sua obra reacionária e fruto da mentalidade burguesa decadente), não teve dúvida: disparou um tiro no peito.
Tinha 36 anos.
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BALALAICA

Maiakóvski (tradução: Augusto de Campos)



Balalaica
[budto laiem oborvala
scrípki bala
laica]
[s laiem oborvala]
oborvala [s laiem]
[láiki bala]
láicu bala
laica



Balalaica
[como um balido abala
a balada do baile
de gala]
[com um balido abala]
abala [com balido]
[a gala do baile]
louca a bala
laica
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A BALADA DO COSMONAUTA YURI GAGARIN

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velho Gagarin
você dançou
a balalaika
você dançou


(Thadeu)

in ABC do Lálálá,
Maxixe Machine.
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балалÁйка

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CHOCANTE!!!

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Roleta russa de dedo!
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BANZAI!!!

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Roleta russa made in Japan!
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HINOS INESQUECÍVEIS!

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Росси́йская Федера́ция

(Rossískaia Federátsiya)







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Сталкер

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Андрéй Арсéньевич Таркóвский

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Andrei Arsenyevich Tarkovsky
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ANIVERSARIANTE DO DIA!

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Ká Vilella.
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Parabéns!
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Primitive

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What I don't know can never hurt me

I live a life that's working for me
What I respect you just can't see
What you expect I'll never be primitive

That's how I'll live primitive
I take what you give cause I love
And
I live primitive
The things I do you'd never try

What I get free you have to buy
I'm proud of my life but don't ask me why
Cause if i told ya, I'd probably...

Primitive that's how I live, primitive
I'll take what you give cause I love
And I live primitive, primitive
That's how I live primtive

I'll take what you give cause I love
And I live primitive
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Erick Lee Purkhiser

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Lux Interior
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+BRANCA!

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Tim-tim à beira do abismo

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Vaga esta escuna, virgem verso
a não significar mais que o mastro.
Bem longe, afunda o ígneo astro,
sereias áureas rugem ao reverso.

Naveguemos, ó meus fraternos
Amigos! Eu, de vento em popa,
vocês, em festa, não dêem sopa
à onda que deriva dos infernos.

Minha loucura fala mais alto.
Sem medo do mar, tomo de assalto,
para fazer aos céus esta oferenda:

- Calmaria, recifes, constelações,
nada espero ao final da senda,
salvo o afã de nossos corações!

Mallarmé, por Thadeu W e Roberto Prado
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Hitchcock

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TENTATIVA E ERRO!!

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FOCINHOS!

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