sexta-feira, 23 de novembro de 2007
ASSIM ESCREVEU RUBENS K.
Banda nova no pedaço!
Quarta-feira, 10 Outubro, 2007
Renato Quege, Luiz Antonio Ferreira, Rodrigo Genaro e Oneide DeeDiedrich
Não é que os caras montaram mesmo uma banda!? E tem história aí. “Diedrich e os Marlenes” tem na formação meu grande amigo Rodrigo Genaro, o “Rodriguinho”, na batera (Acrilírico, Sabadá - depois F.U.-, Gruvox, Máquina de Lavar Roupa, e uma penca de passagens relâmpagos, apagando o fogo e segurando as baquetas em várias - mas várias mesmo -, roubadas e bandas desta terrinha do frio), Luiz Antonio Ferreira, ou só “Ferreira”, para os “íntimos”, nas guitarras (BAAF, Maxixe Machine, e deve ter mais bandas também, se conheço bem este meliante), Renato Quege, o “Renatão” (BAAF), e o Oneide DeeDiedich, nos vocais (Pelebrói Não sei?). Só essa rapaziada já é sinônimo de muita música boa e confusão - no bom sentido da palavra. Os caras me mandaram um link pro blog deles e tem lá uma letra (cifrada!), da banda - tá com link aqui do lado, é só conferir. O que eu soube é que Oneide saiu do “Pelebrói Não sei?” e que o “BAAF” encerrou as atividades - o que é uma pena pois cresci ouvindo o “BAAF” e gosto muito da banda e desses caras. Agora é esperar e ver o que esses malucos e beberrões andam aprontando. Tem lá também um texto sobre o “Shane Macgowam”, vocalista do “The Pogues”, que eu acho fodaço. É isso aí, confiram que vem coisa boa por aí.
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Publicado por rkjazz
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ZÉFIRO
No final dos anos 1950 e durante praticamente toda a década de 1960 circularam clandestinamente, por todo o Brasil, os chamados catecismos, pequenas revistas de 32 páginas em formato aproximado 10x14cm que contavam histórias de sacanagem (obs.: chegaram a experimentar o formato 14x21 mas houve pouquíssimas edições nesse formato). O principal autor desse gênero, e também o melhor, assinava como Carlos Zéfiro e durante mais de trinta anos sua identidade foi mantida em mais absoluto segredo.
Esses gibis quase artesanais eram distribuídos através de uma ampla rede clandestina que cobria todo o país e fizeram enorme sucesso. Qualquer pessoa que tenha na faixa dos 50 anos se lembra deles.
Naqueles tempos, não havia revistas eróticas vendidas livremente como hoje. Todas eram clandestinas. Elas eram vendidas por baixo do pano, de mão em mão e também nas bancas normais, só que às escondidas. Para comprar os catecismos era necessário ser da confiança do jornaleiro.
O homem que se escondeu durante trinta anos por trás do pseudônimo de Carlos Zéfiro era Alcides Aguiar Caminha. Alcides era funcionário público (e compositor nas horas vagas, sendo co-autor de A Flor e o Espinho, de parceria com Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito).
Alcides morreu em 3 de julho de 1992, de derrame, um dia após de ter sido homenageado com banda de música e tudo numa solenidade onde recebeu um troféu HQ-MIX.
Carlso Zéfiro nunca foi esquecido e volta e meia seu nome vem à tona. Uma lona cultural em Anchieta (subúrbio do Rio de Janeiro/RJ) tem o seu nome, e a cantora Marisa Monte, em seu CD Barulhinho Bom, usou desenhos de Zéfiro para ilustrar a capa e o folder do CD. Recentemente as histórias de Zéfiro têm sido reeditadas em edições fac-similares no mesmo formato original.
Na Intenet é possível se encontrar muitas histórias de Zéfiro compiladas no site www.carloszefiro.com, mantido sem fins lucrativos por um fã. O livro o Quadrinho Erótico de Carlos Zéfiro, de Otacílio d' Assunção, está sendo disponibilizado em formato PDF, com autorização do autor.
+OTA
Ota (assinando com seu verdadeiro nome Otacílio d'Assunção) publicou, em 1984, o livro O Quadrinho Erótico de Carlos Zéfiro, um estudo sobre a obra desse autor. Esse livro foi editado pela Record e teve 4 edições, porém atualmente está fora de catálogo e não será mais reeditado. O autor não dispõe também de exemplares para atender aos interessados.
Ota não se interessa mais pelo assunto. Segundo ele, a contribuição que tinha que dar sobre o assunto já foi feita com esse livro. O livro não será reeditado por diversos motivos. O principal é que está desatualizado. Quando O Quadrinho Erótico de Carlos Zéfiro foi publicado, o genial desenhista ainda era anônimo. Sua identidade só veio a público sete anos depois. Os dados novos que apareceram (não só a sua verdadeira identidade como a data de sua morte, bem como as edições originais que só apareceram depois) requereriam que o livro fosse completamente reescrito. Ota não tem tempo para isso, nem interesse em fazê-lo.
AONDE NÃO SEI!
Graciosamente sampleado do blog do Solda.
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NUNCA SE BEBEU TANTO NA VIDA!
Os efeitos da experiência foram desastrosos. A fabricação clandestina, sem nenhuma fiscalização depreciou a qualidade da bebida e, em casos extremos, aleijou e matou milhares de pessoas que ingeriram a primeira mistura que aparecesse, de óleo de cozinha a água de colônia, de fluido de isqueiro a sucos e xaropes rusticamente fermentados. A distribuição ilegal fez proliferarem os gangsters e a corrupção policial - a atmosfera da época está viva na cabeça de todos que acompanham até hoje nos filmes a confrontação entre Al Capone e Elliot Ness.
Um emaranhado de leis cercou a decretação da Lei Seca. Já no século anterior, vários estados americanos proibiam a bebida: o Maine em 1829, Indiana em 1832, a Georgia em 1833. No começo do século XX, ligas anti-alcoólicas faziam campanhas ferozes para o fechamento dos bares. Ironicamente, foi um amigo íntimo da bebida, o escritor e aventureiro Jack London, quem forneceu munição para os movimentos de abstinência. Em 1906, ele publicou o romance John Barleycorn or alcoholic memoirs, um dramático relato sobre a dependência alcoólica, mas, acima de tudo, uma verdadeira obra-de-arte. O livro virou filme e arma de propaganda contra a bebida.
Felizmente para London, que apreciava os prazeres do copo, a morte chegou três anos antes da Lei Seca. Em 16 de janeiro de 1919 era ratificada a 18a Emenda, que entraria em vigor dentro de um ano, com a seguinte provisão: "Nenhuma pessoa poderá, na data ou depois da data em que entrar em vigor a 18a Emenda à Constituição dos Estados Unidos, fabricar, vender, trocar, transportar, importar, exportar, distribuir, entregar ou possuir qualquer bebida intoxicante exceto aquelas autorizadas por este ato."
A proibição começou às 12:01 A.M. de 17 de janeiro de 1920. À meia-noite de 7 de abril de 1933, a cerveja e o vinho retornaram à legalidade. E no dia 5 de dezembro de 1933, em clima de réveillon, os bares dos Estados Unidos voltaram a funcionar a pleno vapor.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
CARLOS CAREQA, O HOMENAGEADO DESTA NOITE NA CÂMARA MUNICIPAL
Pai Postiço
A minha namorada ficou grávida
Não se conforma nem eu sei lidar com isso
Gravidez é coisa complicada
Já não bastasse ficou grávida do Wilson
Não tomou pílula, nem ele pôs camisinha
Com tanta Aids e milhões de Zóides, Zóides
O irresponsável é o amante da vizinha
Desocupado que só ouve Pink Floyd
Ela jura que foi vapt-vupt
Que tomou todas, nem lembrou que estava fértil
Diz que o pior é estar prenha de um quadrúpede
Mas que só Deus por linha torta escreve certo
Diz que não sabe se assume ou se aborta
Diz que sozinha assumir sem condição
Diz que abortar vai contra a parte católica
Diz que não sabe como pôde sem paixão
A culpa é minha já que a culpa é da carência
Sexo pega gente ouriço qualquer bicho
Sou pós-moderno, amo discando a distância
E sendo isso só posso ser pai postiço
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PESSOA
Pousa um momento, Um só momento em mim, Não só o olhar, também o pensamento. Que a vida tenha fim Nesse momento! No olhar a alma também Só tua alma sem tu |
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+ LOS TRES
GENTE QUE SE DIVERTE POR AÍ!
A foto foi tirada por alguém chegado à banda (mulher, amigo etc), mas ninguém sabe ao certo quem.
Já o de cima, ninguém sabe nem de onde é;
mas o importante mesmo é que parece bem feliz.
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PAIXÂO
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
CARLOS CAREQA, O MENESTREL
Não Sou Filho de Ninguém
Hoje eu tirei o dia para pesquisar
O meu passado histórico
A minha árvore familiar
Saber de quem eu sou filho
Se eu tenho um sobrenome a zelar
Berço de ouro ou manjedoura de palha
O nome do pai ajuda ou atrapalha?
Posso ser filho de Chitãozinho e Xororó
Ou de Gilberto Gil
Será que o Lula conheceu
Nesse Brasil
Alguém que me pariu
Alguém que me pariu
Dizem que um olho parecido sempre sai
Posso chamar Chico Buarque de papai
Será mamãe a Zizi Possi
Será o Reginaldo Rossi
Quem me leva pra escola
Quem me leva pra praia
Se chamarem meu pai
Será que vai lacraia?
Também sou filho de Deus
Mas não sei com qual das Sheilas
Ou do Abílio Diniz com a Leila
Cansei de procurar não tem DNA
Que localize a minha origem
Acho que sou filho da puta com pai virgem
E pensando bem
Eu tô bem assim
Eu não sou filho de ninguém
Ninguém é filho de mim
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ARAMIS MILLARCH
"Aramis, afinal, era um doce inventor de utopias. Ele escancarava as portas de sua Curitiba; dela sempre foi o maior anfitrião e melhor animador cultural. Por ela fazia estrelejar as noites para que melhor acolhessem o poeta Vinicius, a turbulenta Elis e todo e qualquer artista que à cidade aportasse."
Assim, Hermínio Bello de Carvalho descreveu, em uma das crônicas de seu livro "Sessão Passatempo" (Relume-Dumará, 1995), o amigo e jornalista paranaense Aramis Millarch (1943-1992).
Acima, um pequeno exemplo do que podemos encontrar entre as coisas que Aramis Millarch coletou em 32 anos de carreira . Aliás, o seu acervo de áudio encontra-se aqui nos estúdios da Homem de Ferro Produções, cuja equipe de estagiários está digitalizando.
Daniel Bolda, Renata Cáceres, Rafael Forte e Samantha Batista, sob a supervisão de Rodrigo Piazzetta, toparam a tarefa e nada, ou quase nada (pois o acervo estava há anos parado à espera de uma atitude como esta) será perdido.