sexta-feira, 18 de abril de 2008

BOM FERIADÃO!!

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LÁ TEM!!

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DOMINGÃO!

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NESTE DOMINGO 20/04 (véspera de feriado)

Oneide Diedrich e Giovanni Caruso

evocam fantasmas da música em formato acústico.

Projétil Desmanche em:
"BEIJO IMPOSSÍVEL"
23hs (início do show)
CARAVELLA'S PUB (antigo Lino's Bar)
Augusto Stelfeld esquina Alameda Cabral
$5pila
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PALÍNDROMOS - COLETÂNEA 01

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"OLÁ! FORA PATETA!
RARO RODO SÓ PARA TI.
FARÁ TAL ATO
TAL A TARA?
FITAR, APÓS ODOR,
ORAR ATÉ TAPAR O FALO."


"SÓ TIRAM AOS SOCOS.
NÓS ÉRAMOS ÓTIMOS.
SOMOS SÓ MITOS.
O MAR E SONS OCOS
SOAM A RITOS"


"SAGA DA EMÉRITA
SÓ ACESSO FÓSSIL
ISSO FOSSE CAOS
ATIRE-ME ADAGAS"


"ATÉ LÁ VACILO BATE
MEL ARROTA FÔLEGO DO GELO
FATOR RALÉ
METABÓLICA VALETA"


“O CÍNICO”
"À DROGARIA IA
COMA O SAGU, RELAXE.
LOGO SE VÊ LOAS SÁDICAS;
ÁCIDAS, SÃO LEVES.
O GOL? EXALE RUGAS.
O AMO CAI À IRA GORDA."


"SER AVÔ MASSA,
MÍSERO DO MÊS SIAMÊS.
NÓS SOMOS SONS EM AIS
SEM ODORES, ÍMÃS, SAMOVARES".


"ARRETADO, PORÉM, RALO.
SE DESATA NA GRAMA, ÉS MARIPOSA.
SÓ PIRAM SE AMARGA NATA SE DESOLAR.
MERO PÓ DA TERRA."


"SAIAM! SAIAS!
SAIBAS E ANOTA-O
ASSIM, ATÉ VAGAM
SEM A META:
A DIVA IDEM.

ALÔ, VATE!
ADI PELA MACA.
E DE FATO ROLA
A MÁ FAMA:
A LOROTA FEDE.
A CAMA LÉPIDA
É TÁVOLA.

MÉDIA VIDA A TEM,
À MESMA GAVETA,
MISSÃO ÁTONA E
SÁBIAS SAIAS MAIAS."

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PAULO

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VEXAME!

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Protegidos por guardas chineses e sob os olhares atentos de 16.000 policiais e militares, os revezadores de Nova Délhi correram cada um alguns metros dos três quilômetros do percurso, entre o Palácio Presidencial e a Porta da Índia, um arco do triunfo militar.
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EU SEI O QUE VOCÊS ESTAVAM FAZENDO...

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Fotos: Lilian Klimpovuz

...no Graciosa Country Club, no dia 11 de abril de 2008, Walmor Góes, Rodrigo Genaro, Alberto Lins, Luiz Ferreira e Rodrigo Barros (Maxixe Machuine)!
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quinta-feira, 17 de abril de 2008

ATLETA RUSSA

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~Yelena Isinbayeva
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SALADA RUSSA

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Chispam motonetas
Rente ao sanatório
Ao volante amorosos,
Arcanjos de Rubliov
A mim e a meu posto
Uma estátua é devida
Dinamite, a explodo em detritos
Odeio a morte e seus mortiços
Adoro aquilo que é vida


O POEMA É UM PEDAÇO DO VOZNIESSIENKI E O FINAL DO VELHO MAIAKOVSKI..
UM MIX DO SERGIO VIRALOBOS.
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ROLETA RUSSA

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Não tenho a melancolia bêbada dos poetas malditos
Nem a inadimplência de seus enunciados etílicos.
Minha revolução cabe e sobra na palma da mão,
E na elasticidade trôpega de meus cambitos.
O resto é com vocês, mantenedores da solidão!
O velhinho, míope e gago, precisa atravessar a rua;
A boa senhora, chegar com as compras em casa;
Eu, fazer versos que os levem ao mundo da lua!
Não ao tiro de Maiakóvski e à corda de Iessiênin,
Para o suicídio, já bastam as mil obras de Lênin!
Estou neste mundo e nele me arrasto sem medida.
Sou grande demais para o meu tamanho, e daí?
Que estes versos possam ao menos confirmar a vida,
Calando a boca dos que dizem que o inferno é aqui
E fazem da alegria de chegar, lágrimas de despedida
!
Comedor de Ranho
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REPETECO (A PEDIDOS)

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NÃO ESTOU ME ENTENDENDO NADA


A velocidade da fala emudeceu os dialetos
Somos fadados a falar mais com muito menos
O silêncio nunca aconteceu comigo
Abelhas africanas zumbem atraídas por barulho
Enquanto um pombo caga por toda a casa
Aumentando muito muito o buraco da minha camada de neurônios
O amanhã não disponibilizará qualquer informação sobre o futuro


Thadeu W, Edison De Vulcanis e Sérgio Viralobos
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Los 3 Inimigos

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Tiago Recchia - Gazeta do Povo
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THEY DIDN'T WANNA GROW UP, BUT WE LIKE THEM

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Diedrich & Os Marlenes
fará uma tripla homenagem simultânea.

Estamos preparando uma versão de I Don't Wanna Grow Up, de Tom Waits,
imortalizada pelos Ramones e vertida para o português por Carlos Careqa.
Em breve, em mais um show por aí.
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VERSÃO BRASILEIRA

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EU NÃO QUERO CRESCER

(VERSÃO: CARLOS CAREQA)

Quando eu tiver mentindo pra você

Eu não quero crescer

Nada que me lembre a ter que votar

Eu não quero crescer

Como você sai deste mundo fedorento

Que sempre te trata como um animal

Cachorro vive melhor que muita gente

O preço é alto para ser adulto

Eu não quero crescer

Não quero encontrar nenhum caminho

Eu não quero crescer

As pessoas vão virando coisas

Que elas não querem ser

O importante é viver o agora

Eu vou destruir a minha TV

Eu não quero crescer

Joguei fora minha farmacinha

Eu não quero crescer

Não quero ser mais um careca

Não quero ser mais um inseguro

Não quero ser um bom escoteiro

Nem quero ter conta em banco

Eu não quero contar dinheiro

Eu não quero crescer

Quando eu vejo meus pais brigarem

Eu não quero crescer

Eles bebem a noite inteira

Eu não quero crescer

Eu fico bem aqui no quarto

Não vou fazer o vestibular

Eu não quero nenhum mausoléu

Na consolação

Quando eu assisto o jornal nacional

Eu não quero crescer

Fazer a barba e apertar a gravata

Eu não quero crescer

Ficar perdido na cidade natal

Aposentar-se e perder a razão

Eu não quero nenhuma doação

Correndo atrás de um lugar ao sol

Pra ter um filho e ser um vovô

Casar de novo ou ser um vereador

É muito chata a vida de um doutor

Eu não quero crescer

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Thomas Alan Waits

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I DON’T WANNA GROW UP

(Tom Waits/K. Brennan)

When I'm lyin' in my bed at night
I don't wanna grow up
Nothin' ever seems to turn out right
I don't wanna grow up
How do you move in a world of fog
That's always changing things
Makes me wish that I could be a dog
When I see the price that you pay
I don't wanna grow up
I don't ever wanna be that way
I don't wanna grow up

Seems like folks turn into things
That they'd never want
The only thing to live for
Is today
I'm gonna put a hole in my TV set
I don't wanna grow up
Open up the medicine chest
And I don't wanna grow up
I don't wnna have to shout it out
I don't want my hair to fall out
I don't wanna be filled with doubt
I don't wanna be a good boy scout
I don't wanna have to learn to count
I don't wanna have the biggest amount
I don't wanna grow up

Well when I see my parents fight
I don't wanna grow up
They all go out and drinking all night
And I don't wanna grow up
I'd rather stay here in my room
Nothin' out there but sad and gloom
I don't wanna live in a big old Tomb
On Grand Street

When I see the 5 o'clock news
I don't wanna grow up
Comb their hair and shine their shoes
I don't wanna grow up
Stay around in my old hometown
I don't wanna put no money down
I don't wanna get me a big old loan
Work them fingers to the bone
I don't wanna float a broom
Fall in and get married then boom
How the hell did I get here so soon
I don't wanna grow up

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O NOSSO AMIGO CAREQA, O MENESTREL

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Careqa verte Waits para CD que sai por seu selo


Cantor e compositor de Santa Catarina, Carlos Careqa é fã de Tom Waits a tal ponto que fez versões para o português de músicas do autor americano. As versões podem ser ouvidas no álbum À Espera de Tom, editado esta semana pelo selo B.E.D., do próprio compositor. No todo, Careqa procurou ser fiel ao conteúdo essencial dos versos originais de Waits, mas nem sempre fez traduções literais. As referências americanas foram trocadas por citações brasileiras. Eis as 14 versões do álbum, com seus respectivos títulos originais:

1. E Tudo Fica Azul (The World Is Green)
2. Eu e meu Cachorro Louco (Rain Dogs)
3. Garota de Garulhos (Jersey Girls)
4. Guaraná Jesus (Chocolate Jesus)
5. Num Trem do Metrô (Downtown Train)
6. Inocente Quando Sonha (Innocent When You Dream)
7. Boa Noite Matilda (Tom Traubert's Blues)
8. Tempo Time (Time)
9. Tentação (Temptation)
10. Pro meu Rubi (Ruby's Arms)
11. Soldado até o Fim (Soldiers Things)
12. Não Baixe a Cabeça Assim (Hang Down your Head)

13. Eu Não Quero Crescer
(I Don't Wanna Grow Up)


14. Qualquer Lugar que Eu me Encostar (Anywhere I Lay my Head)
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quarta-feira, 16 de abril de 2008


PUM!

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CATAPUM !!!

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você sabia que um belo dia
tudo isso iria acabar
não foi por falta de aviso
foi pouca e boa a companhia
vou beber em outra fonte antes de secar
não deixarei rastro do novo esconderijo
mesmo o melhor comentário não adiantaria
não temos mais nada a declarar
chegamos finalmente ao dia do juízo

Sérgio Viralobos, Edílson Del Grossi e Chico Capetão
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E TU, MAMUTE?

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MALOCA ANIMAL

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ELEFANTES TRANSVIADOS

Nos últimos anos, os elefantes começaram a ficar mais agressivos. Na década de 80, eles causavam a média de doze mortes por ano. Tudo isso mudou: em certas partes da Ásia e da África, eles investem contra carros, casas e vilas inteiras sem serem provocados. Mais de 500 pessoas foram mortas nos últimos 5 anos, apenas em 2 estados da Índia. A psicóloga de elefantes americana Isabel Barrow afirmou que essas ocorrências são totalmente fora de padrão. Após estudar muitas manadas, Isabel concluiu que a mudança de comportamento se deve ao colapso da estrutura familiar dos animais. A caça dos mais velhos e a redução das reservas de vida selvagem estaria provocando um distúrbio psicológico bem conhecido entre os humanóides: o stress pós-traumático, que deixa os elefantes propensos à depressão e à agressividade excessiva. Um estudo feito no zoológico de Nova York, mostrou que eles são capazes de se reconhecer no espelho. Isso coloca os paquidermes no reduzido grupo de animais com autoconsciência, que inclui o homem, o chipanzé e o golfinho. Uma manada de elefantes é um grupo familiar coeso, que se comunica com vibrações no solo, vocalizações e movimentos com o corpanzil. Nos últimos anos, a matança motivada pela venda das presas de marfim e pela caça esportiva fizeram com que caísse vertiginosamente o número de matriarcas e machos adultos, cujo papel é manter os mais novos na linha. Na África, foram identificados vários grupos sem fêmeas adultas - não é surpresa que, nessas condições, os elefantes se comportem como jovens transviados.
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REDIVIVO

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A depressão se perdeu num despiste
Saí de um transe sinistro
Urubu não come mais meu alpiste
Lágrima secou pelo visto
Expulsa por dedo em riste
Roubei de volta o que dei a Mefisto
Esfaqueei a compulsão em ser triste
Já chega de ser o médium do anticristo


Ex-gótico

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Los 3 Inimigos

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Tiago Recchia - Gazeta do Povo
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terça-feira, 15 de abril de 2008

DESDE PORTUGAL

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Não deixem de visitar o blog da Branca.

Link ao lado.



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SET LIST

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ANIVERSARIANTE DO DIA!

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Renata Cáceres.
Parabéns!
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++ FOTOS (FESTA DOS DEZ MIL)

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Fotos de Cláudia Dias.
Valeu, Queridona!!


Uma fila de gente, cerveja gelada, comida boa e CDs a rodo.
Tudo no Bar do Esperto, o nosso amigo Sérgio.


Irineu, o Almeida, agitando mais um sorteio.
Gisele e Piazzetta se divertindo.

Ferreira e Oneide animando a festa.

Lian, o primeiro a chegar.


Gisele, Ferreira, Piazzetta e vosso escriba.


Thirza sorrindo e Oneide DeeDiedrich, como sempre, fazendo pose.
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apocalypse now or never

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a violência vige em estado bruto
o futuro te apunhala pelas costas
hoje não reluta em vir de luto
o ontem encerrou suas apostas

o tempo bate com as pesadas botas
crianças pulam carniça na escola
rios transbordam garrafas de coca-cola

então, gata: vai me dar bola?

Ruga
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SOM SEM ACORDO

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Eu acordei para a música
Com minha primeira insônia
Desde então tenho tímpanos tremidos
Dedos que não resistem a um batuque
E um contraponto no lugar do coração

Os ritmos abusaram da minha língua
Tamborins me fizeram de gato e sapato
Melodia dispensará sentido
Beethoven anteviu a jovem guarda
Ouvido absoluto surdo


João Donato e Sérgio Viralobos
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do éter ao pó

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morrem sonhos
assim como nascem
criancinhas

os anjos mais medonhos
também têm suas asinhas

temperamentos esquentados
matam a sangue frio
espíritos gelados
põem mais corda no pavio

ao ardor dos ardis
sucumbe a nossa sina

no fim, vermes escarnecem
no fino ofício da canificina

Chico Cardoso
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