sexta-feira, 4 de abril de 2008

BOM FIM DE SEMANA!!

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E visitem o myspace.
Link ao lado.
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CELEBRAÇÃO!

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Hoje é meu último dia de relativa folga. A partir de segunda, meu tempo livre reduzir-se-á brutalmente e esta profusão de postagens, também.
Pelo menos pra mim, que me divirto muito atualizando este blog, o futuro será um pouco desalentador.
Mas, a vida continua e quinta que vem, 10 de abril, às 20 horas, teremos "A Festa dos Dez Mil".
Pequena comemoração, espécie de happy hour, o encontro será no Bar do Esperto (Casa Azul), esquina da Chile com Santo Antônio, na frente do Waldo, a poucos metros da Grande Garagem Que Grava.

Não paga pra entrar!
Não tem consumação mínima!
Não tem 10%!
Não tem couvert artístico!
Não paga pra sair!

E tem mais umas coisinhas que eu não vou entregar agora pra ficar um cheirinho de mistério no ar.

Até segunda!
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WE ARE THE CHAMPIONS

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I've paid my dues
Time after time
I've done my sentence
But committed no crime
And bad mistakes
I've made a few
I've had my share of sand
Kicked in my face
But I've come through

And we mean to go on and on and on and on

We are the champions - my friends
And we'll keep on fighting
Till the end
We are the champions
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions of the World

I've taken my bows
And my curtain calls
You brought me fame and fortune
And everything that goes with it
I thank you all
But it's been no bed of roses
No pleasure cruise
I consider it a challenge before
The whole human race
And I ain't gonna lose

And we mean to go on and on and on and on

We are the champions - my friends
And we'll keep on fighting
Till the end
We are the champions
We are the champions
No time for losers
'Cause we are the champions of the World

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WE ARE THE CHAMPIGNONS, MY FRIENDS!

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LIAN & DEEDIEDRICH

~~Foto: TheQuege
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EU SEI O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO...

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... na eleição passada, Batista de Pilar.
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POEMA 37

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A mulher de pedra

Nem todas as pedras das Montanhas Rochosas seriam suficientes
Para arquitetar um coração tão frio
Pigmaleão 70 foi a melhor novela depois de Selva de Pedra
Mas ela assistia a tudo isso impassível
Aquela que nunca pecou
Por absoluta falta de boa vontade
Ela não foi talhada pra sentir dor
Amor ela só recebe e olhe lá
Sua alma foi ajaezada em mármore
Sexo então nem pensar
Ainda mais com aquela pedra na vesícula biliar


Sérgio Viralobos e Edilson Del Grossi
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SOY CONTRA

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Ziraldo - foto sem crédito

Uma solenidade comandada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, na ABI do Rio, vai aprovar, hoje, o pagamento de pensões especiais para alguns jornalistas que se dizem “perseguidos pela ditadura”. São mais alguns nomes numa lista milionária onde já estão Carlos Heitor Cony, Augusto Boal, Luiz Edgard de Andrade e Tárik de Souza – estes com pensões mensais que giram entre 10 e 20 mil reais.
Na lista dos que serão agraciados a partir de hoje estão Ziraldo, Jaguar, Sinval Itacarambi (da revista Imprensa) e até um assessor do ministro Mantega, Ricardo Moraes Monteiro.
(Se analisados isoladamente, alguns casos são realmente escabrosos e revelam o oportunismo dos pensionistas. Tárik de Souza, por exemplo, nunca deixou de trabalhar no JB durante a ditadura; Ziraldo vendeu o personagem Jeremias, o Bom, para a loteria federal, na época do regime militar; Cony, braço direito de Adolfo Bloch durante décadas, foi menos perseguido do que milhares de jornalistas brasileiros que não puderam exercer sua profissão.)
Ou seja, na hora da bravata, você se identifica como um cidadão de esquerda envolvido em luta contra a ditadura militar e o faz espontaneamente “por uma questão de honra”. Agora, quando tudo se mistura numa grande geléia geral, sem esquerda ou direita para atrapalhar, sua antiga posição política passa a ter um preço. Um preço para a sua ideologia.
São salários pagos com o meu, o seu, o nosso dinheiro.

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Obs.: autoritariamente subrepticiado do Blog do Solda
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quinta-feira, 3 de abril de 2008

SALVE, SALVE, VIVA!!!

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Os Marlenes estão lá no

www.myspace.com/diedricheosmarlenes.

Já dá pra ouvir e baixar umas músicas.

Link ao lado.


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A CAVERNA DO BURACO NEGRO

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prados, colinas e ravinas,
penhascos, depressões, vales,
cidades, maremotos, ruínas,
montes, montes e montes –
todos os lugares de relevo
não mexem um pêlo da minha sina,
todas as montanhas de nervos
e os intensos rios de lava
não valem um cabelo que resvala –
eu não celebro aniversários de morte,
a vida é que deve a essa descida –
dobrei todas as esquinas,
me perdi em todas as propostas
e agora até as frentes frias
me deram as costas.

IVAN JUSTEN SANTANA
PLÍNIO GONZAGA
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TEMPLE BAR

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THANKS FOR WASHING MY SHOES

(Kniese, Koproski & Keje - Dublin, 2000, June)


I went to a pub

And asked for a pint

I didn’t want to get drunk

But a Dutchman said “Hi”


Look that Irish girl

She’s drinking whiskey in the jar


I tried to resist

But she was on my sight

And the Dutch said: "Guinness

Is the color of the night"


One more pint or two

Thanks for washing my shoes

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GAROTOS CHINESES

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MALDADES QUE ROLAM NA REDE

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AS 15 PIORES CAPAS DA PLAYBOY DE TODOS OS TEMPOS (OU MELHOR: A PARTIR DE 1988...)

Quase todo blogueiro já fez uma lista de "piores capas da Playboy" (e também de "melhores", claro). Acho que até eu já fiz. Mas, na falta de idéia melhor, resolvi falar novamente do assunto.

Não é texto requentado. Como bom panaca, eu REESCREVI sem nem ler o que eventualmente já possa ter escrito sobre isso. Taí uma boa (boa?) oportunidade para quem gosta de pegar contradições alheias. Sei lá, fiquem à vontade...

Abaixo, minha lista das piores. O "marco zero" é a Hortência.

1988 - Hortência

hortencia

É o grande clássico, e não poderia começar por outra capa. Hortência é dos tempos do Photoshop Moleque, o Photoshop Arte, o Photoshop de Amor à Camisa. Não tinha essa de usar recursos gráficos. Era massa-corrida, mesmo, e muita criatividade. A parte boa dessa edição é que trouxe a seção "mulheres do ano", com Luma de Oliveira, Luciana Vendramini, Magda Cotrofe, Sonia Lima e até Alice di Carli (ui ui ui ui, chefinho!).

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1988 - Sueli dos Santos

suelidossantos

Hortência era feia - ok, ainda é... -, mas pelo menos tinha fama. Sueli dos Santos conseguia ser MAIS FEIA que a ex-mulher de José Victor Oliva e ainda por cima bem menos famosa. Até hoje ninguém sabe o que levou o pessoal da Playboy a colocar a arremessadora de dardo na capa da revista. Diz a lenda que alguém da redação perdeu uma aposta, ou pagou promessa, ou fez uma oferenda a algum orixá de desejos excêntricos.

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1989 - Rosenery (a "Fogueteira")

rosenery

A moça (sic) da capa foi multada pela FIFA porque lançara um "sinalizador da Marinha" (não é mentira) em plena eliminatória da Copa do Mundo de 1990, no crucial Brasil x Chile. O goleiro Rojas cortou a própria testa para fazer gracinha e, como sabemos, a seleção chilena não foi para a Copa da Itália. Mas Rosenery, enfim, tinha a multa para pagar. Eis que a benevolente Playboy paga a conta em troca da nudez da moça (sic). No fim, saiu caro para nós, leitores e sobretudo assinantes, que "ganhamos" a nudez o tribufu.

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1990 - Doris Giesse

dorisgiesse

"Exótica" é como chamamos uma mulher feia por quem temos algum apreço. Dóris Giesse (aquela, do "Dóris Para Maiores"), porém, é mesmo exótica. Não sei se é bonita, não sei se é feia. Sua nudez na Playboy, porém, é incontestavelmente ridícula. A única coisa que se salva nessa edição são fotos de uma mocinha recém-surgida em Hollywood de nome Sharon Stone...

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1991 - Fátima Muniz Freire

fatimamunizfreire

A Playboy já tinha abusado de nossa paciência nesse mesmo ano ao trazer o monstrinho de nome Carmita Medeiros logo na capa. Ainda assim, não satisfeito com a desgraceira, o editor nos "brindou" com essa coisa denominada Fátima Muniz Freire - que, a exemplo de Carmita, também é (ou era?) da "alta sociedade". Este mundo atual de fama instantânea trouxe pelo menos uma coisa boa: mulheres menos feias.

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1992 - As Trigêmeas

trigemeas

Não, elas não são feias. Mas eram chatas. Tá, eu sei, é ruim colocar na lista das "piores capas" mulheres que são... CHATAS. Mas elas eram muito. Muito, mesmo. E apareciam em tudo que era programa de auditório ou de entrevistas, SEMPRE DIZENDO A MESMA COISA (no caso, essa "mesma coisa" era rigorosamente NADA de útil). Não atuavam, não cantavam, não dançavam, não faziam porra nenhuma. Eram apenas trigêmeas e não exatamente feias. Um dado curioso: graças à delícia de inflação da época, um exemplar da Playboy custava módicos Cr$ 32.000,00.

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1994 - Simony

simony

Claro que para todos que somos "contemporâneos" do Balão Mágico a revista causou muito furor. Mas a empolgação não passou do fato de que Simony posaria pelada. Tão-logo virávamos as páginas, descobríamos que não apenas a magia da infância tinha ficado para trás, mas principalmente a dura realidade se apresentava da pior forma. Simony, enfim, era uma baranga. Horrível. E a foto com siri na buceta está seguramente entre as piores imagens de todos os tempos e deveria ganhar uma menção de repúdio em algum anuário, na categoria "genitália com crustáceo vivo".

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1996 - Carla Perez (a Primeira)

carlaperez

Não sei se "melhorar" é o verbo correto, mas a verdade é que a primeira "loira do tcham" mudou ao longo do tempo. Antes, convenhamos, era BEM pior. Mas infinitamente pior. E essa Playboy de estréia (ela posou mais 987790 vezes) serve de exemplo. Seu cabelo ainda era um tanto temperamental, sua lordose ainda era pouco disfarçada e a coxa de Roberto Carlos (o das duas pernas, que jogava bola etc) completava o macabro conjunto que curiosamente seduziu primeiro Alexandre Pires e depois Xandy, entre outras figuras que entendem tanto de mulher quanto de música.

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1996 - Ida (do Vôlei)

ida

Nessa época, todos que soltassem o trocadilho "volta", ao receber Playboy, eram sumariamente perdoados pela infâmia. Ida tinha o corpo feio, a cara feia e ainda por cima nem era tão craque. Taí mais uma edição que provavelmente se originou em aposta, pagamento de promessa etc.

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1997 - Débora Rodrigues

deborarodrigues

Ela começou como sem-terra, ficou famosa por não ser exatamente um monstrão (mas apenas um monstrinho quase simpático) e logo foi parar na Playboy. Depois, foi trabalhar no programa "Fantasia", do SBT; e no fim das contas se tornou caminhoneira, com direito a correr pela "Formula Truck". Não sei que apito toca atualmente e, sinceramente, não quero mesmo saber.

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1999 - Marina Lima

marinalima

Não acho a Marina feia. Mas estou longe, também, de achá-la bonita. É meia-boca. E como a Playboy sempre piora quem passa por lá, claro que transformaram a mediocridade da cantora na mais inequívoca feiúra. A capa já é de uma infelicidade absurda.

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2002 - Manu, do BBB

manuBBB

Na capa - e dentro da revista - o trocadilho super batuta: "Manu é Ela". E esse, acreditem, era o melhor momento da edição. A moça é feia, tem o corpo feio e, pra ajudar, namorava o tal de THYRSO. É demais, né? Foi a primeira feiosa que apareceu na Playboy exclusivamente por conta do BBB.

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2002 - Leka

lekaBBB

Leka engrossou a categoria das "criaturas das profundezas que passaram pelo BBB e caíram na Playboy". Com certeza, quem comprou essa edição o fez por conta da entrevista, das reportagens, das vinte perguntas ou até mesmo das propagandas. Tudo é justificável, menos ver a Leka pelada. Corre o boato que vários assinantes mandaram cartas com ameaças sérias ao pessoal da redação.

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2007 - Monica Veloso

monicaveloso

Um raio não cai no mesmo lugar duas vezes, é o que diz o ditado. A Fortuna sorriu para Monica Veloso quando o teste deu positivo e o pai era Renan Calheiros. Dali em diante, a Glória não lhe esboçou nem mesmo um semblante simpático. Sua Playboy foi de um fracasso retumbante, e seu livro encalhou. E ela está aqui apenas porque a revista não vendeu? Claro que não. Está porque ela é uma "Hortência dos novos tempos", tamanho o aparato de efeitos-especiais empreendido na divulgação de sua nudez. Técnicos da "Industrial Light & Magic" vararam noites para deixar as coisas razoavelmente aceitáveis.

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2007 - Ana Paula (Bandeirinha)

anapaulabandeirinha

Ela é melhor como bandeirinha do que como mulher pelada. E, pra quem não entendeu a piada, ela é UMA PORCARIA como auxiliar do árbitro. Se alguém AINDA ASSIM não entendeu o chiste, basta abrir a revista. Tudo se tornará claro. Também é comum ter um pouco de enjôo e diarréia.

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Todos sabemos que a Playboy não é exatamente boa em mostrar mulher pelada. Na hora de posar, elas deixam a pentelheira crescer e não conseguimos ver nada.

Em compensação, a revista é muitas vezes uma campeã no quesito "mulher feia" e em geral as exibe com um orgulho no mínimo curioso.

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Texto sem revisão. Podem rir, podem rir...

transubstanciado por gravata

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

VOILÀ!!

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THADEU, O POLACO DA BARREIRINHA, ESCREVEU:

~~ Sérgio Viralobos, poeta em alta voltagem

Já escrevi muito nesta vida, mas as coisas que mais me divertiram foram as livre-adaptações de alguns autores que me são muito caros, como Dante Alighieri, Goethe, Bashô, Issa, Shakespeare, Yets, Poe, Mallarmé, Rimbaud, Baudelaire, o polaco Adam, Lao Tsé e mais uma canalhada interminável. Um Fausto Dois, que fiz junto com Sérgio Viralobos, é uma das minhas prediletas. Apesar de estar pronta há mais de 4 anos ainda não foi publicada inteira. Explico: publicamos apenas a primeira parte, o Um Fausto, em 1996. Quem sabe dia desses aparece uma editora que preste e publique a obra completa.
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+ FESTA DOS DEZ MIL

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Nada demais.
Apenas um encontro num boteco.
Quem quiser traz o violão.
E vai ter uma promoçãozinha.
O dia e a hora eu conto outrora.


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BELA FOTO DO PERNAKIO, O MARCEL

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+ BONECAS GÓTICAS

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Achei.
Revista Trip #124
As bonecas custam entre R$ 39 e R$66 mais taxa de entrega e podem ser compradas no
www.allthingscollectibles.com.
O site oficial da Bleeding Edge é
www.begoths.com.
Para saber mais sobre Steve Warner acesse o
www.warnerstudios.com.


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LANÇAMENTO I: NO MILK TODAY

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LANÇAMENTO II: CRIATURAS

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PIN UP

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Esta é para certos indivíduos que reclamam que este é o único blog que não tem mulher pelada.
Então: Betty Page pra vocês.
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QUEM PRECISA DE UMA OLIMPÍADA?

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A FESTA DOS DEZ MIL!!

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SEMANA QUE VEM
EM ALGUM BOTECO DESTA CIDADE.

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Como se vai de São Paulo a Curitiba

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Estes são trechos de poema publicado em 1929, que descreve a viagem do poeta modernista Raul Bopp de São Paulo a Curitiba, numa época em que havia pouco mais de 100 km de estradas trafegáveis entre as duas cidades. Desafiado pelo Automóvel Clube de São Paulo, Bopp se aventurou nos seguintes versos:

Deixei a cidade sumida no silêncio da madrugada
Ficaram para trás os estirões de asfalto e as ruas tecidas de ferro e de cimento armado.
Agora o subúrbio. Pinheiros e o Butantã. Sombras largas abraçando a cintura das casas.
Sopra um vento insistente. Mãos no fundo dos bolsos.
Rolam, sob pneumáticos rápidos, trechos encaroçados de macadame.
São Paulo vai fugindo, amassada no fundo da memória, embrulhada de névoa, faiscante e encolhida de frio.
Estiram-se agora quilômetros de estrada, batida e larga, enroscada nos morros e aterros.
No fundo indeciso e longínquo, se derrama a primeira nódoa triste da manhã.
Galos ao longe.
Cruzam, rápidos, rumo à cidade, caminhões carregados de cebolas.
Fazendas encapuçadas espiam das janelas.
Dia claro.
Num volteamento da estrada avista-se Cotia, friorenta e vermelha, acordando com a primeira ducha de sol.

***
Tomo apontamentos para alguma crônica rodoviária.
Velocímetro: km. 36.
As estradas melhoram. Saibro batido. Bueiros de manilha.
Nos lados, extensões de cercas guardando a vegetação disciplinada.
Retangulam-se em lavouras os antigos potreiros de pasto dos animais de carroça.
O motor vai substituindo os músculos.
(Fase da nossa evolução rural).

***
Nas estradas boas sofre-se uma aflição de velocidade.
Parece que atrás de cada curva há espectadores ansiosos esperando a gente de relógio na mão.
O motor alucinado abafa na corrida um surdo rumor de aplausos anônimos.
São Roque passou. Uma mancha de casaria esparramada na paisagem.
Esfarelou-se em dois minutos na memória. Uns italianinhos a cavalo. A praça. Uma igreja colonial. Casas e casas.
Num canto de rua, uma bomba de gasolina, de pé, às ordens.

***
Em Itapetininga. Km. 177.
Cidade como todas as outras, para quem passa depressa.
Uma praça com um bustinho. Ruas geometrizadas e varridas.
Ajuntam-se curiosos. Comentários sobre marcas de automóveis.
O chofer esparrama a gurizada que apalpa o pescoço do nosso "Studebaker".
Notas avulsas:
A gasolina vai subindo de preço.
Já o velho Saint-Hilaire se queixava que em Itapetininga o milho era mais caro, isso no tempo em que uma mula de boa andadura chegava a custar 3$500.
De Itapetinga a Capão Bonito a distância é de 64 quilômetros.
Passamos o rio Paranapanema e logo depois o rio das Almas.
Com essas estradas magníficas, raspadas à flor da terra, em uma hora e pico estamos à porta de um hotel.

***
O hoteleiro é uma figura compassada, de longos bigodes, alto e poliédrico. Esfrega as mãos e indaga de alguns assuntos, com um interesse amável.
Pede uma pacienciazinha, que o almoço não demora.
Na sala do comedor, homens de espora e lenço no pescoço, conversam em voz alta.
Cusparadas de guancho pelo soalho.
Aproveito para colher algumas informações sobre o melhor itinerário a Curitiba.
O traçado oficial, mais direto e mais curto, passando pelas bandas do Serro Azul, está ainda longe de ser entregue ao tráfego.
Há apenas um trecho de cinco léguas, definitivamente pronto a São José do Guapiara e pedaços de um outro, em construção, até o vilarejo de Apeahy.
Para diante não há estradas. Há trilhas de caminheiros. Matas e serras íngremes.
Passa das 11 e meia.

***
De Buri, começam os caminhos ruins.
Rampas fortes e buracos.
Contorna-se, logo à saída, uma capoeira garrancheta.
Árvorezinhas, de muletas, trepam pelos barrancos, relas e corcundas.
-Ê moço. Essa estrada é a que vai pá Rondinha ?
-É sim sinhô.
-Não tem errada ?
- Não tem, não sinhô. O'ie, ali naquela bassoreira, num trôça pula dereita, não.
Garre um artinho que vai dá logo lá, toda a vida.
Aquele toda a vida arrastado no fim da frase com um gesto longo de distâncias, indicando o rumo, é sinal de estrada certa.

***
Desembarcamos agora por uma baixada funda.
A areia, enrugada de raiva, morde o automóvel devagarinho.
Filtra-se ao longe, das folharias, um clarão num repecho da serra.
Jeito de queimada de campo.
Mais uns minutos e paramos, no alto:
Uma festa de fogos para os olhos.
As labaredas se enrolam pela polpa do mato, rabeando pelas toiceiras.
No fundo, um pinheiro, como uma taça negra, imperturbável e de pé, ergue o último brinde às estrelas.
Com algumas léguas de serra e mais 23 quilômetros de estrada larga, avistamos Itararé.
Casaria debulhada num chapadão de coxilha.
Cenários costurados de névoa. Lampeõezinhos de pijama no alto dos postes.
Entramos devagar pelas ruas, procurando um letreiro de hotel, com um holofote móvel.
Mulatos de violões alegres nos indicam uma casa de esquina.
Quase meia-noite.
Doem, dentro dos ossos, 434 quilômetros de marcha.
Pedimos um quarto para duas pessoas.
E outro para o automóvel.
Requenta-se um cafezinho no fogareiro.
As criadinhas estalam os chinelos, mobilizando fronhas e travesseiros de emergência.
Caio pelos cobertores, com os olhos amassados de sono.

Raul Bopp
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POEMA 43

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Estrela do azar

minha estrela da sorte
caiu num buraco negro
quisera que quasar fosse
observatório secreto
do quanto quero agir certo
do quanto podia ser doce

minha ex-estrela da sorte
viver não tem mais segredo:
pulsar em código morse
sem céu sem guia e sem norte

Sérgio Viralobos e Thadeu W
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DEFINA SÃO PAULO

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Um monstro com nome de santo.

Paulo Leminski
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POEMA 42

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Férias forçadas

não se mova uma palha
nas próximas quarenta e oito horas
não se faça um nada
que o sabat tire umas toras
vamos deitar em nossa cama afamada
a vida não vai passar de um colchão de molas
é isso que dá passar uma semana na praia

Sérgio Viralobos
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GÓTICAS FOR FUN!

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Sempre me perguntam onde encontrar as bonecas góticas.
Não sei.
Copiei estas fotos de uma revista (Trip, talvez).





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