sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
VOLTEI!!
O Oneide acaba de me mandar uma mensagem com a letra da música que abrirá o show e a única que não foi publicada aqui. Ei-la, portanto.
Agora vou mesmo.
Divirtam-se!!
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LEVA MEU CORAÇÃO
Um riso no rosto e a dor de quem não sabe dizer “vai”
Abriu a porta disse: baby bye, leva meu coração
Um nó na garganta e lembrança de um domingo que ficou
A tarde era cinza e seu amor já tinha um outro bem
Já tinha um novo amor
Ao fechar a porta
Nada mais sentiu
O peito em pedaços e um imenso vazio
Não sentia fome ele não sentia frio
O peito engessado e o imenso vazio
Um riso no rosto e a certeza de quem sabe pra onde vai
Olhou pra ele e disse: baby bye acho que terminou
E só mais um abraço tão distante com sabor de nunca mais
Ela saiu andando, pois sabia que já tinha um novo bem
Já tinha um novo amor
Ao fechar a porta
Ela então sorriu
Sentiu-se distante em longo arrepio
Não sentia fome nem sentia frio
Era só o alivio de alguém que partiu
Dee Diedrich
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ATÉ AMANHÃ!
A contagem regressiva já começou. Isto significa que estou indo lá pra garagem arrumar as coisas pro show de amanhã. Se você vier assistir Os Marlenes, a gente se encontra. Caso contrário, continue visitando-nos. Semana que vem eu conto como foram as coisas.
+ MÁRIO BORTOLOTTO
KICK OUT THE JAMS
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Words & music by MC5
Kick out the jams motherfuckers !
Yeah! I, I, I, I, I'm gonna
I'm gonna kick 'em out ! Yeah !
Well i feel pretty good
And i guess that i could get crazy now baby
Cause we all got in tune
And when the dressing room got hazy now baby
I know how you want it child
Hot, quick and tight
The girls can't stand it
When you're doin'it right
Let me up on the stand
And let me kick out the jam
Yes, kick out the jams
I want to kick'em out !
Yes i'm starting to sweat
You know my shirt's all wet
What a feeling
In the sound that abounds
And resounds and rebounds off the ceiling
You gotta have it baby
You can't do without
When you get that feeling
You gotta sock'em out
Put that mike in my hand
And let me kick out the jam
Yes ! Kick out the jams
I want to kick'em out
( guitar )
So you got to give it up
You know you can't get enough Miss Mackenzie
Cause it gets in your brain
It drives you insane
With the frenzy
The wailin' guitars girl
The crash of the drums
Make you wanna keep-a-rockin'
Till the morning comes
Let me be who i am
And let me kick out the jam
Yes, kick out the jams
I done kicked em out !!!
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NÃO ESTOU ME ENTENDENDO NADA
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Somos fadados a falar mais com muito menos
O silêncio nunca aconteceu comigo
Abelhas africanas zumbem atraídas por barulho
Enquanto um pombo caga por toda a casa
Aumentando muito muito o buraco da minha camada de neurônios
O amanhã não disponibilizará qualquer informação sobre o futuro
Thadeu W, Edison De Vulcanis e Sérgio Viralobos
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AO LARGO DA ORDEM
curitiba vestida de noiva pela neblina
sempre e sempre um enigma
uma opaca cortina
entre o olhar e o que se imagina
o frio da manhã que ensina
nosso destino
caminho
sina
curitiba toda dentro da guarita
mas a vida
em silêncio
grita
só a igreja aguarda o milagre
de que o sol nos alegre
e a alegria nos consagre
e nos conserve
em ordem
a cidade inteira
junta
à espera
da nossa redenção no dia de São Nunca!
Thadeu W
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
MARLENE E OS DIEDRICHES, ÀS SUAS ORDENS
E não esqueçam de visitar Os Marlenes lá no YouTube.
Link ao lado.
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
SET LIST DEFINITIVO - MARLENES
1. LEVA MEU CORAÇÃO
2. CANÇÃO PARA DESPERTAR
3. O FLUTUANTE
4. ASSASSINO
5. NADA A DESEJAR
6. UM TINTO UMA FORCA
7. BEBER-TE
8. EQUAÇÃO ABSURDA
9. EPIDERMPHYTON
10. LANA
11. DOS AMORES MAIS VENDIDOS
12. JOHNNY CASH
13. ALAZÃO
14. BURNING LOVE
DIEDRICH E OS MARLENES – versão do guitarrista
Trabalho no Estudio Chefatura e junto com meu sócio Rodrigão inventamos o projeto A Grande Garagem Que Grava, para produzir CDs de bandas legais sem o compromisso de venderem a alma para o diabo.
Quando estávamos selecionando as bandas para a segunda edição do projeto atendi uma ligação do Oneide. Estava meio perdido, com voz de quem acabou de sair de um porta-malas dizendo que o “Pelebrói? Não Sei” havia acabado e que ele estava por aí vagando, procurando idéias, cheio de músicas novas e perdido nesse mundinho underground que nós conhecemos bem .
No final da tarde fomos tocar em Paranaguá e na volta viemos conversando eu, Renato Quege e Rodrigão: estava faltando uma banda pra fechar o projeto, tivemos a idéia de montar uma banda de apoio pro Oneide, pois ele tinha composto algumas canções que poderiam ser boas e para o projeto seria interessante unir os currículos de ex-Beijo AA Força como eu e Renato ao do ex-band leader do Pelebrói? O Renato seria o baixista. O Rodrigo não queria tocar em mais uma banda naquele momento, só fará uma participação matadora (o nome da música, inclusive é “ Assassino”) .
Cheguei na Chefa (Estudio Chefatura) às 2 da manhã de uma sexta-feira silenciosa e liguei pro Oneide e expliquei a idéia, na bucha. Foi uma sacanagem, dias mais tarde a mulher dele me falou que ele nem conseguiu dormir mais, deve ter sido um dia duro, com vistosas olheiras pro rapaz. Naquele dia eu dormi até um pouco mais tarde.
O próximo passo foi trazer o Oneide e gravar 10 canções de sua lavra que ainda não tinham registro. O resultado é a base do repertório de Diedrich e Os Marlenes, que traduzimos em baladas viscerais de amor e morte, colorizadas por pinceladas de realismo fantástico e às vezes puro delírio fantasmagórico do Diedrich, um experiente menestrel, apesar de sua relativa pouca idade.
Baterista disponível nesta cidade é sempre um problema, costumo dizer que existe por aqui 3 violinistas para cada baterista bom. A solução foi chamar Rodrigo Genaro, que estava por perto, tocando comigo no Maxixe Machine. Bom músico, produtor competente e principalmente, amigo velho. Uma ótima escolha.
Precisávamos fazer os ensaios, o nome da banda o Oneide já tinha escolhido, como estava decretado que ele seria o band leader, ninguém contestou. As músicas foram tomando uma forma pop no sentido miscigenado da palavra, ou seja: pitadas de folk, punk, ska, Raul, Sérgio Sampaio, Elvis, Paraguai e Porto Alegre, resultando um rock and roll de uma densidade tal que eu ainda não sei se vai agradar a audiência, mas tem agradado muito a nós que tocamos e nos divertimos de verdade. Pra mim isso é o mais importante e acho que para meus colegas de banda também.
HISTÓRIAS!!
Errata:
Não, não ganharam todos os prémios disponíveis do Festival da Escola Técnica. Ganharam o primeiro e o segundo lugar.
(A campanha de desinformação continua, hein, Sérgio ! rss)
O terceiro foi uma amiga minha quem ganhou (justamente, a música era linda), a Marieta -e eu cantei com ela a música dela.
No fim o Thadeu veio dizer-me que nos deu o terceiro lugar por causa das minhas belas pernas -e eu tive que guardar isso para mim, seria uma ofensa para a compositora...
Foi nesse Festival que eu conheci a ContraBanda, convidaram-me para fazer os figurinos... e o resto é história.
beijo
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
+ARAMIS
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Veículo: Estado do Paraná
Caderno ou Suplemento: Almanaque
Coluna ou Seção: Tablóide
Página: 3
Data: 16/05/1990
Uma força para o Beijo ficar mais brasileiro
Para não dizer que não falamos de rock!
Hoje e amanhã, no Teatro Paiol, o grupo Beijo AA Força faz duas apresentações (21h, ingressos a Cr$ 200,00) com um motivo especial: lançar a primeira fita gravada pelo selo Juke Box (seis músicas, Cr$ 500,00), anteriormente já levada em São Paulo e Rio de Janeiro.
Num universo de mais de 70 bandas de rock - das quais, não chega sequer a 10% as que têm condições para enfrentar a barra do profissionalismo, o Beijo AA Força tem, no máximo, a persistência como destaque. Resultado da antiga ContraBanda - do início dos anos 80, e que deu origem a duas outras - Ídolos do Matinê e Opinião Pública - o Beijo AA Força já está há sete anos na estrada, com uma formação que tem sofrido poucas mudanças e que, com apoio dos irmãos Luís Cláudio e Carlos Oliveira, donos do Juke Box (Rua 13 de Maio, 731), loja voltada basicamente a discos de rock - e que ensaia também se tornar uma etiqueta alternativa (assim como aconteceu com a Baratos Afins, de São Paulo), o Beijo AA Força surpreende com esta sua primeira produção.
Gravada nos estúdios da Gramophone, em dezembro do ano passado, com direção técnica de Ricardo Saporski e João Roberto, a fita dos jovens do Beijo AA Força apresenta bom nível de acabamento: a agência de publicidade Heads cuidou da diagramação/arte final da capa, que traz também as letras das músicas e ficha técnica.
xxx
Sem preconceitos contra o rock, é interessante ouvir esta fita que vale como amostragem de projetos maiores do grupo. Um de seus integrantes, Luiz Antônio Ferreira, 24 anos, paranaense de Jacarezinho, guitarra e vocal - estudante de Administração de Empresas, explica que a intenção foi "dar uma amostragem das várias vertentes que influenciam o conjunto" com seus cinco integrantes na faixa dos 20/30 anos e muitos anos de estrada roqueira. Assim é que se não escaparam da colonizada tentação de abrir, com uma pretensiosa música com letra em inglês ("Ideas Exploding", de Rodrigo/Renato/Trindade, da banda, mais o poeta Marcos Prado), há, em compensação, um momento de melhor nacionalismo, com Rodrigo Barros, 26 anos, brasiliense mas desde 1975 em Curitiba, mostrando ser um bom cantor e violonista no irônico samba "Povo Bobo", em parceria com Juca Kripta. Outra proposta com toque verde-amarelo, mas com uma visão anárquico-internacional, é a da última música, "Wispaniala Nowina" (O Amor é Capital), de autoria do crooner Kazik, da banda polonesa Kult, que em sua temporada em Curitiba acabou enturmando-se com os meninos do Beijo AA Força. Em cima de um texto compacto, livremente vertido por Rodrigo, "aproveitando o estilo de breque que parecia existir neste rock polonês" - explica Ferreira - foram incluídas minimalistas inserts, com transcrições originais de gravações de "Oh! Seu Oscar" (1941) e o "Bonde de São Januário" (1940), parcerias de Ataulfo Alves (1909-1969) e Wilson Batista (1913-1973); "Que é que Eu Dou" (1947, parceria de Dorival Caymmi com Antônio Almeida, não citado na ficha técnica) na interpretação malandra de Jorge Veiga (1910-1979); Carmen Miranda (1909-1955) com "E o Mundo não se Acabou" (1938) de Assis Valente (1911-1958) e Almirante (Domingos Foréis Domingues, 1908-1980) com "Chegou a Bonitona" (1948) de Geraldo Pereira (1918-1955), autor também de "Julieta" que havia entrado em "Povo Bobo".
A idéia de, mesmo em fração de segundos, aproximar citações da época de ouro da MPB e um rock de uma banda polonesa - com um ritmo bem capturado instrumentalmente pelos garotos do Beijo AA Força, faz com que esta fita mereça audição. Se houvesse da parte dos programadores de nossas AMs/FMs a mesma consciência que existe nos radiodifusores gaúchos e baianos, em prestigiar os grupos de seus estados, a fita teria uma intensa divulgação - especialmente nas das faixas mencionadas.
Os irmãos Prado - Roberto e Marcos, mais Thadeo Wojcieski (articulado do movimento "Sala 17" na PUC, há alguns anos), integram-se como letristas em outras faixas. Em "A Partida", uma letra mínima, enquanto "I.K.M." (Indivíduos da Kanhota Militante", com texto na "lynguagem nuova" que o jornalista-poeta Reynaldo Jardim (hoje residindo em Goiânia) introduziu na vanguarda curitibana no final dos anos 70, é um punk-rock curioso, originalmente com sua letra incluída em "Pérolas aos Poukos". Partindo de uma epígrafe do poeta baiano Gregório de Matos Guerra (1623-1696) - "Que Quer o Brasil que me Persegue?", utilizada por Roberto Prado no seu programa "1ª Aula de Cartografia Aplicada", Ferreira desenvolveu uma música que, passados 3 séculos da indagação do autor de "Boca do Inferno", adquire um sentido político, aproximando-se do rock-protesto que outros grupos (Titãs, Legião Urbana, Peble Ruda, etc.) tem recheado, nem sempre com sutileza, com seus discos. Tanto é que "Que Quer o Brasil que me Persegue?" acabou sendo o nome da fita e do show com o qual Beijo AA Força apresenta-se agora.
"Dizem que existe um mapa
que diz onde eu estou
nele o lugar onde nasci
fora os inimigos que perdi
outra lenda diz pra eu falar
o que a minha língua quer dizer
nota zero pra mim mais uma vez
desculpa não cola o que partiu
onde quer que eu vá tem um Brasil".
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APERITIVO!?
CLIQUE AO LADO SOBRE O NOME DA BANDA
E VEJA O PRIMEIRO FOTOCLIP DO
DIEDRICH & OS MARLENES
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POLACO DA BARREIRINHA, O THADEU, ENTREVISTA SÉRGIO VIRALOBOS
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Quinta-feira, Novembro 03, 2005
Nasci em Curitiba, em 11 fevereiro de 1961 (meu filho nasceu no mesmo dia que eu, não no mesmo ano, é claro). Por que nasci ? Juro, é sério, não sei, se for pessimista direi: um zero à esquerda do cem, se fosse otimista diria: um aquário onde nada-se bem.
O que mais te marcou na infância ?
Meu pai é militar, aposentou-se como general, e essa circunstância me levou a diversas mudanças pelo Brasil afora. Até os 14 anos já tinha morado em Curitiba, Itu (SP), Rio de Janeiro, Recife e Brasília. Isso me deu uma visão menos provinciana da vida, o que muito me valeu quando voltei para Curitiba, aos 17 anos.
Como você definiria a passagem de sua infância para a juventude ?
Aos 15 anos de idade, eu estudava no Colégio Objetivo, em Brasília. O professor de Literatura faltou e foi substituído por um outro cara genial, que nos apresentou um poema concretista de Augusto dos Campos: “Cidade City Cité”. Depois de espantar-nos dizendo que aquilo era uma poesia, o professor substituto induziu-nos a decifrar o significado daquela palavra gigantesca. A partir desse dia, resolvi, no inconsciente, que queria ser poeta.
Como foi o início da Contrabanda e como você avalia aquele período ?
A Contrabanda surgiu em 1982 e seus integrantes eram Ferreira, o principal compositor, Rodrigo, o vocalista carismático, Walmor e Foguinho, os músicos de verdade, Renato Incesto, nosso Sid Vicious particular, Fernando Tupan, o irmão mais esperto de Malcom McLaren e esse que vos fala. Nossa primeira apresentação foi no Festival de Música da Escola Técnica: acontece que o Tupan participava do diretório da dita escola e através de palpites sutis, conseguiu que escalassem para o júri do Festival o Thadeu, escritor deste blog, e o artista plástico Rettamozo, comparsas nossos de longa data. Através deste engenhosos artifício ganhamos – justamente, diga-se de passagem – todos os prêmios disponíveis do Festival. Prêmios esses que consumimos, na mesma noite, numa grande festa comandada por nossos amigos jurados. Depois desse começo auspicioso, precisávamos de um lance ainda mais espetacular, para firmar definitivamente nossa marca no mercado. Naquele ano, a new wave tinha acabado de ir para o saco, e a nova moda londrina era o new romantic. Sem pestanejar, obedecemos às ordens da matriz e montamos um show no mini-auditório do Teatro Guairá, chamado “Por Um Novo Incêndio Romântico”, dirigido pelo cineasta Fernando Severo. Para nossa surpresa, tivemos lotação esgotada em todas as noites e, a partir daí, foi uma série de apresentações no Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro. O show que fizemos no Circo Voador foi, possivelmente, a melhor apresentação da Contrabanda e a repercussão foi tão boa que quase ficamos por lá mesmo. No entanto, voltamos e resolvemos montar um grande show no grande auditório do Teatro Guairá. Até hoje, faço o possível para esquecer daquela noite horrível, regada a barbitúricos e conhaque. No dia seguinte, reunimos o grupo e propusemos a dissolução. Essa sábia decisão nos jogou numa depressão de 6 meses que culminou no desembarque do movimento punk em Curitiba.
Você leu a entrevista do Rodrigão aqui no blog, concorda com ele quando diz que foi bom ter acabado a Contrabanda ?
Concordo, a Contrabanda foi uma experiência tão bem sucedida que não resistiu a seu primeiro fracasso. Se os seus antigos integrantes tivessem coragem de fazer um único show de revival, todos poderiam ver que a Contrabanda, com toda sua inconseqüência juvenil, hoje é melhor do que o Beijo AA Força e o Maxixe Machine juntos. Talvez seja por isso que nunca conseguimos nos reunir novamente. Se eles quiserem, estou à disposição, é só marcar a data e o local do duelo.
Quando a Contrabanda acabou, por que você não foi nem para o Beijo AA Força e nem para o Maxixe Machine ?
A campanha de desinformação histórica do Beijo AA Força foi tão bem feita, que nem você, que é um dos meus melhores amigos, lembra que fui eu que criei o BAAF, junto com Renato Incesto e Rodrigão (inclusive o nome do grupo é meu). Durante o ano de 1984, participei de vários shows, como o do Operário, que inaugurou oficialmente o punk rock em Curitiba. Quando vi que o BAAF estava indo pelo mesmo caminho da Contrabanda, ou seja, o afundamento progressivo em solo curitibano, resolvi parar de perder tempo e mudei radicalmente de vida: casei com Ana Viralobos e me mudei para Manaus. Quanto ao Maxixe, apareceu anos depois, acho que estava morando em Cascavel, e já tinha me desinteressado completamente dessas atividades artísticas. Ressalte-se que, desde então, continuo a escrever letras de música para o BAAF, mais, e Maxixe, menos.
Você foi um punk ? Ou apenas um simpatizante ?
Fui punk até a gelatina da medula e estou certo que continuo sendo. Sábado último estava assistindo, aqui em São Paulo, ao MC5, banda proto-punk de Detroit, com o mesmo fervor de sempre e sempre.
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