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sábado, 5 de julho de 2008
sexta-feira, 4 de julho de 2008
ESPAÇO RETRÔ
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Segunda-feira, 7 de Abril de 2008
"A Festa dos Dez Mil"
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Quinta, às 8 da noite!
Pequena comemoração, espécie de happy hour, o encontro será no Bar do Esperto (Casa Azul), esquina da Chile com Santo Antônio, na frente do Waldo, a poucos metros da Grande Garagem Que Grava.Não paga pra entrar!
Não tem consumação mínima!
Não tem 10%!
Não tem couvert artístico!
Não paga pra sair!
Não tem consumação mínima!
Não tem 10%!
Não tem couvert artístico!
Não paga pra sair!
As dez primeiras pessoas que falarem pra mim:
EU VI TEU BLOG HOJE
levam o cd d'Os Marlenes!
As dez seguintes, ganham uma cerveja ou refrigerante.
Além disso, terá brindes e sorteios.
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EU VI TEU BLOG HOJE
levam o cd d'Os Marlenes!
As dez seguintes, ganham uma cerveja ou refrigerante.
Além disso, terá brindes e sorteios.
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quinta-feira, 3 de julho de 2008
Gaius Julius Caesar
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Covardes morrem antes de morrer:
O sábio vive a morte uma só vez.
De tudo o que é estranho, e que já vi,
O mais estranho é o homem a temer,
Enquanto a morte, o necessário fim,
Vem ser só o não ser.
— Shakespeare
Falam muito da fortuna de César: mas este homem
extraordinário tinha tantas grandes qualidades, sem
defeito algum, se bem que com diversos vícios, que
seria muito difícil, em qualquer armada que comandasse,
não vir a ser o vencedor; em qualquer república
que nascesse, não vir a ser o governador.
— Montesquieu
~~O sábio vive a morte uma só vez.
De tudo o que é estranho, e que já vi,
O mais estranho é o homem a temer,
Enquanto a morte, o necessário fim,
Vem ser só o não ser.
— Shakespeare
Falam muito da fortuna de César: mas este homem
extraordinário tinha tantas grandes qualidades, sem
defeito algum, se bem que com diversos vícios, que
seria muito difícil, em qualquer armada que comandasse,
não vir a ser o vencedor; em qualquer república
que nascesse, não vir a ser o governador.
— Montesquieu
STECCHETTI
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Lorenzo Stecchetti é o pseudônimo
com que se celebrizou Olindo Guerrini.
Nasceu em S. Alberto de Ravena em 14 outubro 1845 e
morreu em 22 de outubro de 1916.
Em 1877 publicou um volume de versos intitulado
"Postuma", sob o nome de Lorenzo Stecchetti.
No prefácio informava que
os originais lhe tinham sido confiados
por um jovem poeta que morreu tuberculoso,
e que lhe pedia para publicá-los.
A beleza lírica dos poemas e a história fantástica suscitaram
debates que consagraram e popularizaram definitivamente seu nome.
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Lorenzo Stecchetti é o pseudônimo
com que se celebrizou Olindo Guerrini.
Nasceu em S. Alberto de Ravena em 14 outubro 1845 e
morreu em 22 de outubro de 1916.
Em 1877 publicou um volume de versos intitulado
"Postuma", sob o nome de Lorenzo Stecchetti.
No prefácio informava que
os originais lhe tinham sido confiados
por um jovem poeta que morreu tuberculoso,
e que lhe pedia para publicá-los.
A beleza lírica dos poemas e a história fantástica suscitaram
debates que consagraram e popularizaram definitivamente seu nome.
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WILSON BUENO ESCREVEU:
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NÃO HAVERÁ MAIS POLACOS?
Tenho para mim, que é sempre tempo de homenagear os polacos, esta gente que conosco construiu boa parte da mais recente história paranaense. Amo os polacos e tenho por eles uma empatia que, como dizia minha saudosa Helena Kolody (uma “quase-polaca”...), se perde “na trevosa noite dos tempos”.
Foi com eles, os polacos, que a família, recém-chegada do Norte pioneiro, migrantes de cara encardida e modos bugres, aprendemos a fazer as compotas de pepino, além do chucrute em folhas de parreira que embora não seja uma iguaria tipicamente polaca, eles dominavam à perfeição.
Nas discórdias, comuns nas vilas proletárias de então, nos xingavam --- “negrada!”; nós, de nosso lado, cuspíamos o insulto escabroso --- “polacada azeda!”... No fundo, e na superfície, em tudo éramos iguais. E a nostalgia bate espessa a cada vez que, por um motivo ou outro --- agora, foi uma comovente exposição no Museu Paranaense, chamada Raízes do Paraná ---, me vejo às voltas com eles, os polacos. Misturou-se nossa vida de tal modo à deles que, por vezes, me sinto um polaco inteiro...
Por certo não é índio, nem bugre, o sentimento em que me flagro, com freqüência, a chorar pitangas e amoras. Também me vem deles, dos polacos, e sinto isso quase como uma matéria táctil, o incurável lirismo que já me integrou o perfil e o jeito --- irreversivelmente.
Não para menos, leitor: ao tempo em que, crianças, ainda existiam os filhos de legítimos polacos vindos da velha Polska, me criei com eles, rolando nas brigas infames no chão de terra da Visconde de Nácar; ao lado deles estudei nas escolas públicas; com eles, o jogo do bafo das balas Zéquinha.
Além, claro, do privilégio de conviver, da adolescência até o último dia de sua breve vida, com, dos polacos, o mais insigne --- o poeta Paulo Leminski. A quem eu chamava de “Pablo”, como a seu irmão, outro polaco inolvidável, que, sendo Pedro, passou a se chamar “Piotr”, entre os íntimos.
Com ambos revirei as noites cachorras da Curitiba daquele tempo e pusemos, mais de uma vez, nossa vida ao avesso, não é mesmo Jaime Lechinski? Ou me desminta aí poeta Thadeu Wojciechowski! E juntos compusemos sonetos, canções, haicais. E nos passeios e escaladas ao Marumbi, melhor do que nós ou a memória de nós, que o digam mochilas, violões, estrelas...
Olho lá longe, e em meio à lembrança de meus mortos queridos, o que vejo lá é mais que um quadro de Andersen invadido pelo entardecer de Curitiba. Na memória antiga, vislumbro, como a uma fotografia, a velha “ômama”, lenço na cabeça, sentadinha numa solitária cadeira posta no quintal, o avental sobreposto ao comprido vestido até os pés - estes, por sua vez, enfiados nas meias e nos chinelos. À volta dela, muito eretos, rindo, sujinhos, as franjas cor de milho, quatro ou cinco polaquinhos
--- endiabrados.
Olhar lá atrás, assim, é quase uma lágrima.
(Ao Thadeu Wojciechowski)
Texto publicado como posfácio do livro "A Banda Polaca", de Dante Mendonça
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NÃO HAVERÁ MAIS POLACOS?
Tenho para mim, que é sempre tempo de homenagear os polacos, esta gente que conosco construiu boa parte da mais recente história paranaense. Amo os polacos e tenho por eles uma empatia que, como dizia minha saudosa Helena Kolody (uma “quase-polaca”...), se perde “na trevosa noite dos tempos”.
Foi com eles, os polacos, que a família, recém-chegada do Norte pioneiro, migrantes de cara encardida e modos bugres, aprendemos a fazer as compotas de pepino, além do chucrute em folhas de parreira que embora não seja uma iguaria tipicamente polaca, eles dominavam à perfeição.
Nas discórdias, comuns nas vilas proletárias de então, nos xingavam --- “negrada!”; nós, de nosso lado, cuspíamos o insulto escabroso --- “polacada azeda!”... No fundo, e na superfície, em tudo éramos iguais. E a nostalgia bate espessa a cada vez que, por um motivo ou outro --- agora, foi uma comovente exposição no Museu Paranaense, chamada Raízes do Paraná ---, me vejo às voltas com eles, os polacos. Misturou-se nossa vida de tal modo à deles que, por vezes, me sinto um polaco inteiro...
Por certo não é índio, nem bugre, o sentimento em que me flagro, com freqüência, a chorar pitangas e amoras. Também me vem deles, dos polacos, e sinto isso quase como uma matéria táctil, o incurável lirismo que já me integrou o perfil e o jeito --- irreversivelmente.
Não para menos, leitor: ao tempo em que, crianças, ainda existiam os filhos de legítimos polacos vindos da velha Polska, me criei com eles, rolando nas brigas infames no chão de terra da Visconde de Nácar; ao lado deles estudei nas escolas públicas; com eles, o jogo do bafo das balas Zéquinha.
Além, claro, do privilégio de conviver, da adolescência até o último dia de sua breve vida, com, dos polacos, o mais insigne --- o poeta Paulo Leminski. A quem eu chamava de “Pablo”, como a seu irmão, outro polaco inolvidável, que, sendo Pedro, passou a se chamar “Piotr”, entre os íntimos.
Com ambos revirei as noites cachorras da Curitiba daquele tempo e pusemos, mais de uma vez, nossa vida ao avesso, não é mesmo Jaime Lechinski? Ou me desminta aí poeta Thadeu Wojciechowski! E juntos compusemos sonetos, canções, haicais. E nos passeios e escaladas ao Marumbi, melhor do que nós ou a memória de nós, que o digam mochilas, violões, estrelas...
Olho lá longe, e em meio à lembrança de meus mortos queridos, o que vejo lá é mais que um quadro de Andersen invadido pelo entardecer de Curitiba. Na memória antiga, vislumbro, como a uma fotografia, a velha “ômama”, lenço na cabeça, sentadinha numa solitária cadeira posta no quintal, o avental sobreposto ao comprido vestido até os pés - estes, por sua vez, enfiados nas meias e nos chinelos. À volta dela, muito eretos, rindo, sujinhos, as franjas cor de milho, quatro ou cinco polaquinhos
--- endiabrados.
Olhar lá atrás, assim, é quase uma lágrima.
(Ao Thadeu Wojciechowski)
Texto publicado como posfácio do livro "A Banda Polaca", de Dante Mendonça
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ONEIDE NO CLIP DO TG!
Nos dias 28 e 29 de junho, a banda curitibana
Terminal Guadalupe gravou o clipe de
"Recorte Médio-Oriental", do disco
"A Marcha dos Invisíveis", sob a direção de
Rafael Gasparim.
O clipe conta histórias cotidianas
que convergem num mesmo sentido.
O protagonista desta vez foi o ator Luciano Lacerda.
Membros de bandas de Curitiba também
participaram: Dudu (Poléxia),
Raphael (Nuvens),
João Davi(Mordida),
Oneide (ex-Pelebrói Não Sei, atual Diedrich e Os Marlenes),
João (Félix Bravo), e Sandra e Bruno (Anacrônica).
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Terminal Guadalupe gravou o clipe de
"Recorte Médio-Oriental", do disco
"A Marcha dos Invisíveis", sob a direção de
Rafael Gasparim.
O clipe conta histórias cotidianas
que convergem num mesmo sentido.
O protagonista desta vez foi o ator Luciano Lacerda.
Membros de bandas de Curitiba também
participaram: Dudu (Poléxia),
Raphael (Nuvens),
João Davi(Mordida),
Oneide (ex-Pelebrói Não Sei, atual Diedrich e Os Marlenes),
João (Félix Bravo), e Sandra e Bruno (Anacrônica).
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