quinta-feira, 11 de outubro de 2007
SEÇÃO EU SEI O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO...
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
INFLUÊNCIAS
INFLUÊNCIAS
INFLUÊNCIAS
Renato Quege, Luiz Ferreira, Rodrigo Genaro e Oneide DeeDiedrich
UM TINTO, UMA FORCA
(DEEDIEDRICH, QUEGE & FERREIRA)
Intro ( D e suas variações)
(D, Bm, G, E, A)
Um tinto, uma forca, é preciso escolher
Um drink no inferno pra quem quer beber
O fogo me altera e me leva a crer
Que tudo que fiz me afastou de você
Lembranças erradas nem quero pensar
Perdi a viagem, não vou mais voltar
Um rastro de morte eu deixei pra trás
Um resto de vida, que falta me faz
D A C G
Minha saga não apaga
A# G
As lágrimas que fiz verter numa linda mulher
D A C G
Nossa casa abandonada
A# G
Pedaços de sonhos que ambos deixamos voar
Um tiro no escuro, uma bala na mosca
O alvo destino de todas as flechas
Não tenho pecados, mas quero morrer
Um tinto, uma forca, é preciso escolher.
NOSSO AMIGO SHANE
Kent – Natal de 1957
O futuro líder e principal compositor dos Pogues nasce na Inglaterra, onde seus pais visitavam alguns parentes. Alguns meses depois, voltam para a nativa Irlanda e passam a morar em uma fazenda em Puckhaun, condado de Tipperary.
Shane Macgowan cresceu imerso na mais genuína cultura irlandesa. Sua mãe era uma grande cantora e dançarina de música tradicional, além de já ter trabalhado como modelo em Dublin. Seu pai era interessado em literatura. Reza a lenda que o nosso herói tomou seu primeiro porre aos cinco anos de idade ... com a avó.
Shane viveu ali até os seis anos, quando a família deixou a velha ilha e alojou-se em Londres. Shane freqüentou escolas públicas até os quinze anos, quando foi flagrado com drogas e expulso do colégio.
Por estes tempos Shane trabalhou em uma loja de discos e criou seu próprio fanzine, Bondage. Formou o Nipple Erectors, que lançou seu primeiro single "King Of The Bop", em 1976. Mudaram o nome para The Nips e gravaram mais três singles. Tocaram com Clash e Jam, cujo guitarrista Paul Weller produziu o single “Happy Song”. Passaram pela banda o guitarrista James Fearnley (depois, Pogues) e o baterista Jon Moss (mais tarde, Culture Club). A banda acabou no final de 1980 e deixou gravado um álbum ao vivo chamado "Only The End Of The Beginning".
Shane também tocou guitarra em outra banda punk chamada Millwall Chainsaws, que tinha como vocalista Spider Stacy (outro futuro integrante do Pogues).
Enquanto Shane interessava-se cada vez mais pela música tradicional irlandesa e escrevia novas canções, começou a ensaiar com seu amigo Jem Finer, que aprendia a tocar banjo. Chamaram Fearnley e Stacy e fizeram sua primeira apresentação no dia 4 de outubro de 1982, com o nome Pogue Mahone (kiss my ass, em gaélico).
Pouco depois, Shane chamou Cait O'Riordan, que conhecera quando ainda trabalhava na loja de discos, para tocar baixo. Em março de 1983, Andrew Ranken tornou-se o baterista permanente da banda.
Encurtando o nome para The Pogues, o grupo lançou um single independente, “Dark Streets of London”, no começo de 1984. Depois, assinaram com a Stiff Records e lançaram o aclamado álbum de estréia, Red Roses for Me.
E o resto é assunto para uma outra história.
Dublin – Abril de 2006
A população da República da Irlanda é de 4.234.925 habitantes.
DICA DO MÊS
Nos fundos um simpático e despojado bar (barman suspeitíssimo) que vende cervejas, refrigerantes e salgados (estes, sim, confiabilíssimos) feitos por D. Lúcia, mãe do Almeidassauro, também conhecido como Almeidão 70, bronco-vocal do SARA 572 e roadie trapalhão da GGG.
A banda toca, o público participa e o Rodrigão e o Ferreira gravam. Algum tempo depois, o CD está na praça.
Aliás, a estréia de Diedrich e os Marlenes será lá, no dia 15 de dezembro. Primeiro show e gravação do primeiro CD, ao vivo, tudo no mesmo dia.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
NOSSO AMIGO SHANE
1ª PARTE
No século XIX, mais precisamente entre 1845 e 1849, uma peste dizimou as plantações da Irlanda. Principal alimento do país, a batata sumiu dos lares irlandeses, culminando no período mais catastrófico da história da nação.
A Grande Fome, como ficou conhecida a tragédia, matou milhares de pessoas e outras milhares foram forçadas a emigrar.
Thousands are sailing
Across the western ocean
To a land of opportunity
That some of them will never see.
Milhares navegam
Cruzando o Atlântico
Para uma terra de oportunidades
Que muitos jamais verão.
[Thousands are sailing (Phil Chevron) – Pogues]
A população de mais de oito milhões caiu para menos da metade. A “diáspora” gaélica espalhou os excêntricos moradores da mítica ilha pelo mundo afora, principalmente Inglaterra, Estados Unidos e Austrália. Cidades como Liverpool, Nova York e Sidney, principais destinos dos navios abarrotados de retirantes, tornaram-se a nova casa daqueles que conseguiram fugir da miséria que irremediavelmente assolou a terra dos espirituosos bardos e poetas.
Liverpool – um século depois da grande fuga
Lennon, MacCartney e Harrison, ilustres descendentes, nasciam em meio à Segunda Guerra Mundial. Consta que apenas Starkey não carregava sangue irlandês nas veias; mas, sem dúvida, foi contaminado.
Mas o que tudo isso tem a ver com o Rock?
A música e a poesia, assim como a cerveja e o gosto pela anedota, são os maiores combustíveis da alma de um irlandês. Assim, durante a colonização da América, a música e os instrumentos irlandeses também emigraram, transformando-se no Folk Americano que, ao deparar-se com o Blues, trouxe ao mundo o Rock and Roll.
E como o Folk e o Rock, perfeitamente amalgamados, traduzem-se na mais saborosa e criativa experiência da música pop de todos os tempos?
A pergunta nos leva diretamente à melhor banda irlandesa que já existiu:
Pogues.
O EDITOR DESTE BLOG
BEBER-TE
(Diedrich-Quege)
Dm7M
Nosso amor azedo
Dm7
Medo envelhecido
G/B F/A
Vinho de boteco
G D m
Tinto e mal curtido
Dm7M
Nosso amor ardente
Dm7
Quente igual cachaça
G/B F/A
Com você um porre
G Dm
Sem você sem graça
Am
Nosso amor gelado
Em
Sonho fermentado
G
Copos e mais copos
D
De chope aguado
Am
Nosso amor caipira
Em
Todo interior
G
Qualquer copo vira
D
E vira-te amor!
(A,Em,Bm,D)
EM GULA ME
Comece e me ignore agora
Comente que nunca prestei
E aos poucos como quem demora
Devolva o que nunca te dei
Caminhe feito aquele louco
Que chega sem nunca sair
Se a chuva te atrapalha o sono
Entenda o que te faz sorrir
Devora a carne que se explode
Demora em me mastigar
Não saiba sem saber se pode
E morra ao querer tentar
Deseja e me ame ódio
Engasgue volte a respirar
Em cada grito teu meu pódio
Engula e pense em não pensar
Começa e me engula gula
E prova um só miolo meu
Carrega o ódio em tua mula
E leva tudo que é seu