quinta-feira, 11 de outubro de 2007

BOM FERIADO A TODOS E ATÉ SEGUNDA

SEÇÃO EU SEI O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO...

...no Operário, em 13 de novembro de 1983, no Primeiro Festival Punk de Curitiba, Batista!
Aparecido de Alcântara Batista, autor da
"Marcha do Carequinha", é o único que está sorrindo.


STOOGES?!

Foto: Lilian Klimpovuz

ILUSTRAÇÃO DE IARA TEIXEIRA









PRESENTE AO VINCENT


Óleo sobre tela de Alessandro "Magoo" Rüppel.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

...E TÁ NA HORA DE ENSAIAR!

Foto: Lilian Klimpovuz


SEÇÃO EU SEI O QUE VOCÊS ESTAVAM FAZENDO...


...no Bar Babel, em 1999, Rodrigão, Carlos Careqa e Edu K!

INFLUÊNCIAS


Rodrigo Genaro: B.J. Thomas, Claudio Sari, Steve Wonder, Queen, Thomas Dolby, Itamar Assumpção, Luiz Melodia, Mars Volta, Drori Hanssen Forniture, Dexys Midnight Runners, João Barone, John Frusciante, Rick Rubin, Joe Jackson, André Gereissati, Cabeça Dinossauro, Omar Hakim, Yes, The Police, Dave Grohl, La Carne, Erykah Badu, Wes Montgomery, Karnak, Parliament Funkadelic, Durutti Column, Frank Zappa, Marc Ribot, Jimi Hendrix, Morphine, Patife Band.

INFLUÊNCIAS



Oneide DeeDiedrich: Ramones, Sex Pistols, Clash, Replicantes, Cascavelletes, TNT, Elvis, Noel Guarany, Raul Seixas (lógico), Beatles, Tangos & Tragédias, Júpiter Maçã, Graforréia Xilarmônica.

INFLUÊNCIAS



Luiz Ferreira: The Jam, XTC, Devo, Nirvana, B52`s, Slade, CSN&Y, Clash, Ministry, Tutti-Frutti, Sweet, Jethro Tull, Uriah Heep, Deep Purple, Made inBrazil, Mutantes, Patrulha do Espaço, Nazareth, Jeff Beck, Steve Wonder, George Clinton, Woody Guthrie, Jackson do Pandeiro, Coke Luxe, King Crimson, Aterciopelados, Bach, Jackson 5, MC5.

INFLUÊNCIAS


Renato Quege: Clash, Pogues, Serge Gainsburg, Kraftwerk.






SEÇÃO EU SEI O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO...


...no canal 12, em 1969, Walmor!




Renato Quege, Luiz Ferreira, Rodrigo Genaro e Oneide DeeDiedrich




UM TINTO, UMA FORCA

(DEEDIEDRICH, QUEGE & FERREIRA)


Intro ( D e suas variações)

(D, Bm, G, E, A)

Um tinto, uma forca, é preciso escolher

Um drink no inferno pra quem quer beber

O fogo me altera e me leva a crer

Que tudo que fiz me afastou de você

Lembranças erradas nem quero pensar

Perdi a viagem, não vou mais voltar

Um rastro de morte eu deixei pra trás

Um resto de vida, que falta me faz

D A C G

Minha saga não apaga

A# G

As lágrimas que fiz verter numa linda mulher

D A C G

Nossa casa abandonada

A# G

Pedaços de sonhos que ambos deixamos voar

Um tiro no escuro, uma bala na mosca

O alvo destino de todas as flechas

Não tenho pecados, mas quero morrer

Um tinto, uma forca, é preciso escolher.


NOSSO AMIGO SHANE


2ª PARTE


Kent – Natal de 1957

O futuro líder e principal compositor dos Pogues nasce na Inglaterra, onde seus pais visitavam alguns parentes. Alguns meses depois, voltam para a nativa Irlanda e passam a morar em uma fazenda em Puckhaun, condado de Tipperary.

Shane Macgowan cresceu imerso na mais genuína cultura irlandesa. Sua mãe era uma grande cantora e dançarina de música tradicional, além de já ter trabalhado como modelo em Dublin. Seu pai era interessado em literatura. Reza a lenda que o nosso herói tomou seu primeiro porre aos cinco anos de idade ... com a avó.

Shane viveu ali até os seis anos, quando a família deixou a velha ilha e alojou-se em Londres. Shane freqüentou escolas públicas até os quinze anos, quando foi flagrado com drogas e expulso do colégio.

Em 1976, ele viu pela primeira vez os Sex Pistols e tornou-se parte do movimento punk. Durante um show do Clash, uma garota cortou a cabeça de Shane com uma garrafa quebrada. Alguém fotografou e ele apareceu ensangüentado em alguns jornais. Sob a foto estava escrito que ele tinha perdido um pedaço da orelha e assim tornou-se involuntariamente uma pequena celebridade na época.





Por estes tempos Shane trabalhou em uma loja de discos e criou seu próprio fanzine, Bondage. Formou o Nipple Erectors, que lançou seu primeiro single "King Of The Bop", em 1976. Mudaram o nome para The Nips e gravaram mais três singles. Tocaram com Clash e Jam, cujo guitarrista Paul Weller produziu o single “Happy Song”. Passaram pela banda o guitarrista James Fearnley (depois, Pogues) e o baterista Jon Moss (mais tarde, Culture Club). A banda acabou no final de 1980 e deixou gravado um álbum ao vivo chamado "Only The End Of The Beginning".

Shane também tocou guitarra em outra banda punk chamada Millwall Chainsaws, que tinha como vocalista Spider Stacy (outro futuro integrante do Pogues).

Enquanto Shane interessava-se cada vez mais pela música tradicional irlandesa e escrevia novas canções, começou a ensaiar com seu amigo Jem Finer, que aprendia a tocar banjo. Chamaram Fearnley e Stacy e fizeram sua primeira apresentação no dia 4 de outubro de 1982, com o nome Pogue Mahone (kiss my ass, em gaélico).

Pouco depois, Shane chamou Cait O'Riordan, que conhecera quando ainda trabalhava na loja de discos, para tocar baixo. Em março de 1983, Andrew Ranken tornou-se o baterista permanente da banda.

Encurtando o nome para The Pogues, o grupo lançou um single independente, “Dark Streets of London”, no começo de 1984. Depois, assinaram com a Stiff Records e lançaram o aclamado álbum de estréia, Red Roses for Me.

E o resto é assunto para uma outra história.

Dublin – Abril de 2006

A população da República da Irlanda é de 4.234.925 habitantes.






SEÇÃO EU SEI O QUE VOCÊ FEZ EM...


...Curitiba, 1981, Sérgio Virallobos!


PALÍNDROMO DA SEMANA

"A MALA NADA NA LAMA"
(Millôr)

DICA DO MÊS

Para quem aportou há pouco neste planeta: a Grande Garagem que Grava é uma garagem-estúdio com auditório. A platéia fica na frente da garagem que fica ao lado do estúdio.
Nos fundos um simpático e despojado bar (barman suspeitíssimo) que vende cervejas, refrigerantes e salgados (estes, sim, confiabilíssimos) feitos por D. Lúcia, mãe do Almeidassauro, também conhecido como Almeidão 70, bronco-vocal do SARA 572 e roadie trapalhão da GGG.
A banda toca, o público participa e o Rodrigão e o Ferreira gravam. Algum tempo depois, o CD está na praça.
Aliás, a estréia de Diedrich e os Marlenes será lá, no dia 15 de dezembro. Primeiro show e gravação do primeiro CD, ao vivo, tudo no mesmo dia.

ANIVERSARIANTE DO DIA



Cláudia Dias (à esq., com a Marina e um amigo).
Parabéns!!



terça-feira, 9 de outubro de 2007

NOSSO AMIGO SHANE

Foto: Noel Kenny


1ª PARTE

No século XIX, mais precisamente entre 1845 e 1849, uma peste dizimou as plantações da Irlanda. Principal alimento do país, a batata sumiu dos lares irlandeses, culminando no período mais catastrófico da história da nação.

A Grande Fome, como ficou conhecida a tragédia, matou milhares de pessoas e outras milhares foram forçadas a emigrar.

Thousands are sailing

Across the western ocean

To a land of opportunity

That some of them will never see.

Milhares navegam

Cruzando o Atlântico

Para uma terra de oportunidades

Que muitos jamais verão.

[Thousands are sailing (Phil Chevron) – Pogues]

A população de mais de oito milhões caiu para menos da metade. A “diáspora” gaélica espalhou os excêntricos moradores da mítica ilha pelo mundo afora, principalmente Inglaterra, Estados Unidos e Austrália. Cidades como Liverpool, Nova York e Sidney, principais destinos dos navios abarrotados de retirantes, tornaram-se a nova casa daqueles que conseguiram fugir da miséria que irremediavelmente assolou a terra dos espirituosos bardos e poetas.

Liverpool – um século depois da grande fuga

Lennon, MacCartney e Harrison, ilustres descendentes, nasciam em meio à Segunda Guerra Mundial. Consta que apenas Starkey não carregava sangue irlandês nas veias; mas, sem dúvida, foi contaminado.

Mas o que tudo isso tem a ver com o Rock?

A música e a poesia, assim como a cerveja e o gosto pela anedota, são os maiores combustíveis da alma de um irlandês. Assim, durante a colonização da América, a música e os instrumentos irlandeses também emigraram, transformando-se no Folk Americano que, ao deparar-se com o Blues, trouxe ao mundo o Rock and Roll.

E como o Folk e o Rock, perfeitamente amalgamados, traduzem-se na mais saborosa e criativa experiência da música pop de todos os tempos?

A pergunta nos leva diretamente à melhor banda irlandesa que já existiu:

Pogues.

O EDITOR DESTE BLOG

Renato: baixo e voz


Foto: Lilian Klimpovuz



BEBER-TE

(Diedrich-Quege)


Dm7M

Nosso amor azedo

Dm7

Medo envelhecido

G/B F/A

Vinho de boteco

G D m

Tinto e mal curtido

Dm7M

Nosso amor ardente

Dm7

Quente igual cachaça

G/B F/A

Com você um porre

G Dm

Sem você sem graça

Am

Nosso amor gelado

Em

Sonho fermentado

G

Copos e mais copos

D

De chope aguado

Am

Nosso amor caipira

Em

Todo interior

G

Qualquer copo vira

D

E vira-te amor!

(A,Em,Bm,D)

O BATERISTA


Rodrigo: bateria e percussão

Foto: Lilian Klimpovuz

O NOSSO GUITARRISTA

Ferreira: guitarra e voz

Foto: Lilian Klimpovuz

EM GULA ME


Oneide: voz e violão




Foto: Lilian Klimpovuz



EM GULA ME


Comece e me ignore agora

Comente que nunca prestei

E aos poucos como quem demora

Devolva o que nunca te dei


Caminhe feito aquele louco

Que chega sem nunca sair

Se a chuva te atrapalha o sono

Entenda o que te faz sorrir


Devora a carne que se explode

Demora em me mastigar

Não saiba sem saber se pode

E morra ao querer tentar


Deseja e me ame ódio

Engasgue volte a respirar

Em cada grito teu meu pódio

Engula e pense em não pensar


Começa e me engula gula

E prova um só miolo meu

Carrega o ódio em tua mula

E leva tudo que é seu

DIEDRICH E OS MARLENES

O PRIMEIRO DIA DOS MARLENES!



Em breve!!