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"Aramis, afinal, era um doce inventor de utopias. Ele escancarava as portas de sua Curitiba; dela sempre foi o maior anfitrião e melhor animador cultural. Por ela fazia estrelejar as noites para que melhor acolhessem o poeta Vinicius, a turbulenta Elis e todo e qualquer artista que à cidade aportasse."
Assim, Hermínio Bello de Carvalho descreveu, em uma das crônicas de seu livro "Sessão Passatempo" (Relume-Dumará, 1995), o amigo e jornalista paranaense Aramis Millarch (1943-1992).
Acima, um pequeno exemplo do que podemos encontrar entre as coisas que Aramis Millarch coletou em 32 anos de carreira . Aliás, o seu acervo de áudio encontra-se aqui nos estúdios da Homem de Ferro Produções, cuja equipe de estagiários está digitalizando.
Daniel Bolda, Renata Cáceres, Rafael Forte e Samantha Batista, sob a supervisão de Rodrigo Piazzetta, toparam a tarefa e nada, ou quase nada (pois o acervo estava há anos parado à espera de uma atitude como esta) será perdido.
Em breve, mais sobre o assunto.
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