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O cinema pornográfico surgiu na liberal Paris do início do século 20, quando foi rodado, em 1908, La Bonne Auberge, considerado o primeiro filme pornô de que se tem notícia. As atrizes eram prostitutas que interpretavam elas mesmas. Na época, já havia o cinema erótico, surgido alguns anos antes com Le Coucher de La Mariée (1896), de Eugène Pirou, primeiro no gênero. Mas La Bonne Auberge mostrou pela primeira vez cenas de sexo explícito. Daí em diante, estava dado o primeiro passo para a criação de um gênero cinematográfico que, até hoje, apesar de toda liberdade sexual, ainda é motivo de polêmica.
Nos Estados Unidos, o puritanismo exagerado contribuiu para frear a produção de filmes eróticos e pornográficos, considerados de mau gosto e indecentes. Tanto que o primeiro filme pornô americano, A Free Ride, foi lançado apenas em 1915. Até a década de 60, o consumo desses filmes era restrito a clubes fechados e residências e sua produção era efêmera. Por conta disso, o gênero amargou anos de clandestinidade, até que, na década de 70, no rastro da revolução sexual e cultural dos anos 60, nasce o cinema pornográfico comercial. O marco de sua explosão é o ano de 1972, quando são exibidos nos EUA os hoje clássicos Garganta Profunda (Deep Throat), com Linda Lovelace e Harry Reems; O Diabo na Carne de Miss Jones e Atrás da Porta Verde.
Com orçamento de 24 mil dólares, Garganta Profunda foi rodado em apenas seis dias e é, até hoje, o pornô mais lucrativo da história. O sucesso do longa não se deve somente às cenas de sexo explícito, mas à insólita história da personagem de Linda Lovelace, que tinha o clitóris na garganta e só conseguia satisfação com sexo oral. Garganta Profunda virou cult e foi visto por milhares de espectadores fora do circuito especializado. Façanha que o diretor Gerard Damiano repetiu em outra produção antológica, O Diabo na Carne de Miss Jones. Dessa vez, ele conta as desventuras de uma mulher que se mata e não pode ir para o inferno porque é virgem, e também não pode entrar no céu por ter se suicidado.
Dessa época em diante, a produção de filmes pornográficos fica restrita a cinemas especializados e ao vídeo. Começa a haver então uma banalização do gênero e o direcionamento de acordo com as preferências sexuais do espectador: sexo anal, lesbianismo, sadomasoquismo, bissexualismo, sexo bizarro etc.
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Fonte: http://cinema.cineclick.uol.com.br
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Nos Estados Unidos, o puritanismo exagerado contribuiu para frear a produção de filmes eróticos e pornográficos, considerados de mau gosto e indecentes. Tanto que o primeiro filme pornô americano, A Free Ride, foi lançado apenas em 1915. Até a década de 60, o consumo desses filmes era restrito a clubes fechados e residências e sua produção era efêmera. Por conta disso, o gênero amargou anos de clandestinidade, até que, na década de 70, no rastro da revolução sexual e cultural dos anos 60, nasce o cinema pornográfico comercial. O marco de sua explosão é o ano de 1972, quando são exibidos nos EUA os hoje clássicos Garganta Profunda (Deep Throat), com Linda Lovelace e Harry Reems; O Diabo na Carne de Miss Jones e Atrás da Porta Verde.
Com orçamento de 24 mil dólares, Garganta Profunda foi rodado em apenas seis dias e é, até hoje, o pornô mais lucrativo da história. O sucesso do longa não se deve somente às cenas de sexo explícito, mas à insólita história da personagem de Linda Lovelace, que tinha o clitóris na garganta e só conseguia satisfação com sexo oral. Garganta Profunda virou cult e foi visto por milhares de espectadores fora do circuito especializado. Façanha que o diretor Gerard Damiano repetiu em outra produção antológica, O Diabo na Carne de Miss Jones. Dessa vez, ele conta as desventuras de uma mulher que se mata e não pode ir para o inferno porque é virgem, e também não pode entrar no céu por ter se suicidado.
Dessa época em diante, a produção de filmes pornográficos fica restrita a cinemas especializados e ao vídeo. Começa a haver então uma banalização do gênero e o direcionamento de acordo com as preferências sexuais do espectador: sexo anal, lesbianismo, sadomasoquismo, bissexualismo, sexo bizarro etc.
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Fonte: http://cinema.cineclick.uol.com.br
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