segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Patrícia Rehder Galvão

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Pagu




Parque Industrial
Edição particular - 1933

Romance de estréia de Patrícia Galvão, teve a edição paga por Oswald de Andrade. É o primeiro romance proletário da literatura brasileira, ou seja, que tinha como tema personagens, problemática e ambientação ligados à classe operária. É um contraponto ao chamado romance de 30, de autores como Jorge Amado, Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz, entre outros, na exploração dos aspectos da vida do povo em meio a transformações sociais. O romance, usando recursos expressivos modernistas, tem influência do estilo de Oswald. É um painel abrangendo as interações de personagens de classe operária e de outros de classe média alta. A vida na fábrica, nos cortiços do bairro paulistano do Brás, são o cenário de pequenos dramas quotidianos centralizados no amor, no sexo e no dinheiro.

"Parque Industrial" foi lançado nos Estados Unidos, em traducão de K. David Jackson, no ano de 1994. A editora foi a University of Nebraska Press.
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O apelido Pagu foi dado pelo poeta modernista Raul Bopp, autor de Cobra Norato. Bopp inventou este apelido, ao dedicar-lhe um poema, porque imaginou que seu nome fosse Patrícia Goulart.
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