terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

E ASSIM FALOU KAZIK STASZEWSKI:

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“No Brasil ocorreu uma cósmica história. Uma estudante da ASP comprou uma fita cassete do Kult e ficou encantada. Alguém no Brasil depois a escutou e também gostou muito. Então nos convidou para Ir até lá. No continente americano estivemos em dezembro de 1989. Durante nossa permanência de mais de dois meses fizemos apenas cinco espetáculos. Na verdade foi um pouco mais, pois sem planejar, tocamos algumas vezes em praças e clubes. Dentro do planejamento, nossa primeira apresentação teve mais de vinte mil publicações em jornais, revistas, televisão, propaganda em rádio, cartazes distribuídos em várias partes. No final tocamos no mesmo clube onde iniciamos a tournée com „The Cure” e “Simply Red”. Todos muito gentis e lembramos muito daquela viagem e somos muito felizes por ter feito aquele "tour" brasileiro. Ainda porque além de tocarmos, claro, acabamos jogando futebol... Kult X Brasil. Como os brasileiros têm o futebol nos seus genes, depois de 10 minutos já estava 5X0 para eles. O placar não agradou aos brasileiros, assim propuseram trocamos de goleiros. Com o goleiro brasileiro melhoramos no decorrer da partida e perdemos apenas de 6 a 9. Também foi nessa viagem que acabamos sendo estrelas de um comercial de TV. Era propaganda de um banco e nos apresentamos com a roupa e caracterização de Charles Chaplin. Foi muito legal e cada músico do Kult recebeu 50 dólares pela participação. Temos ainda gravado esta propaganda com a gente. Foi realmente uma brincadeira muito divertida e penso que gostaria de repetir algo parecido e por que não aqui na Polônia? Não seria para mim, com certeza, nada ruim. Além disso, não sou uma pessoa tão pública e talvez minha cara possa vender algum produto. Eu deveria ser eu mesmo neste comercial, ou então atuar como ator.”


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A formação naquela época era:
Kazik Staszewski (vocal, sax),
Janusz Grudziński
(teclado, gitarra),
Ireneusz Wereński
(baixo),
Piotr Morawiec (guitarra),
Mariusz Majewski
(bateria).

E eu participei daquele jogo; aliás, o Janusz quase me tirou precocemente dos gramados: depois de me perseguir por mais de 50 metros sem conseguir roubar-me a bola, praticou um jogo de corpo suspeitíssimo, atirando-me à grama, onde fiquei por uns cinco minutos recuperando o fôlego.
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