sexta-feira, 26 de setembro de 2008

REYNALDO JARDIM

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REYNALDO JARDIM
Foto: Zeka Araújo, Rio de Janeiro

Reynaldo Jardim nasceu em São Paulo no dia 13 de dezembro de 1926.


Entre outras atividades profissionais, participou, nos anos 50, da Reforma do Jornal do Brasil - onde criou e editou o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, o Caderno de Domingo e o Caderno B. Ainda no mesmo grupo, dirigiu a Radio Jornal do Brasil

O Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, o SDJB, passou de páginas de receitas de bolo ao mais importante suplemento literário de poesia concreta do Brasil, por onde passaram crí­ticos e escritores de grande nome, como Oliveira Bastos, Mário Faustino, entre outros. Antes disso, fora redator das revistas O Cruzeiro e Manchete, exerceu cargos de chefia na Rádio Clube do Brasil, na Rádio Mauá, na Rádio Globo e na Rádio Nacional, todas no Rio de Janeiro, e na Rádio Excelsior de São Paulo.

Ao se demitir do JB, em 1964, Reynaldo Jardim continuou a exercer atividades de grande destaque na imprensa do Rio de Janeiro: foi diretor da revista Senhor e diretor de telejornalismo da recém-inaugurada TV Globo.

Já em 1967, criou o jornal-escola O Sol, sem dúvida um marco na história da imprensa brasileira, com textos criativos e projeto gráfico inovador. Dirigiu o Correio da Manhã no período de 1967 a 1972. Trabalhou em diversas capitais brasileiras até chegar a Brasí­lia, em 1988.


Realizou, também, reformas gráficas em jornais de diversas capitais do Brasil, como A Crí­tica (Manaus, Amazonas), O Liberal (Belém, Pará), Gazeta do Povo (Curitiba, Paraná), Jornal de Brasília (Brasí­lia, DF) e Diário da Manhã (Goiânia, Goiás). Em Brasí­lia, foi editor do caderno Aparte, do Correio Braziliense e diretor executivo da Fundação Cultural do Distrito Federal.

Tem dez livros de poesia publicados, entre eles Joana em Flor e Maria Bethânia, Guerreira, Guerrilha. Seu mais recente livro é A Lagartixa Escorregante na Parede de Domingo. Como poeta compulsivo, Reynaldo Jardim manteve a única coluna diária de poesia em jornal, no Caderno B do Jornal do Brasil de 2004 a 2006, quando a coluna passou a semanal. Em 1968 havia tido a mesma experiência, de um poema por dia, no Jornal de Vanguarda, exibido pela TV Rio quando, ao vivo, comentava em versos o acontecimento mais importante do dia.
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Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/distrito_federal/reynaldo_jardim.html
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