segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PENÚLTIMA

(Marcos Prado)

      Como possso agora estar alegre
      era de se esperar que eu desesperasse
      talvez mais tarde eu desintegre
      entre o penúltimo e o último gole do último porre
      e leve ao meu lado os que me seguem
      ~~

      sim,
      perdi a razão do que eu achava e do que eu acho,
      mas aprendi que o céu é mais embaixo
      ainda não sei o quanto dei
      a tantas quantas amei
      ainda não sei ao certo se eu errei

      ~~

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