segunda-feira, 3 de novembro de 2008

ao meu grande, único e verdadeiro amor

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''Para tão longo amor tão curta a vida"

Luiz de Camões


"a rosa é formosa/ bem sei/
porque a chamam/ flor/ d`amor/ não sei”


Almeida Garret


que meu amor não seja pra ti pesado fardo
antes borboleta em seu ombro delicado
triste um dia parti e eis-me agora intacto
ficam espinhos enquanto caem flores do cacto

venha entregue a mim, meu jugo é suave
você lembra tudo que me fez sentir saudade
meu coração viu estrelas no céu da sua cidade
olhe-as na minha para ver como sou de verdade

pena que pra tanto amor tão pouca vida
é menos que o meu sentir tudo que eu diga
pudera foras como eras outrora, querida
pluma leve que o tempo leva sem ser ferida

thadeu wojciechowski, marcos prado e roberto prado
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