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Um amigo mais desinformado me interpelou durante a semana: “O que diabos é a Volvo Race?”, me enrolei na explicação e desconversei. Segue agora em primeira mão, depois de muito matutar e estudar o tema, o resumo da ópera.
Volvo Ocean Race
Vocês provavelmente se lembram do Veleiro “Brasil 1”, amplamente conhecido e divulgado e em toda a mídia, pois em 2006 foi pódio (3º lugar) logo na primeira participação de uma embarcação construída no Brasil para a regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race, simplesmente a competição de iatismo de maior prestígio mundial.
Este ano a nau brazuca não vai disputar a circunavegação, porém Torben Grael volta ao comando de uma equipe, o Ericsson Racing Team 4, a equipe internacional, e contará com outros dois brazucas na tripulação: Horácio Carabelli e João Signorini. Todos da antiga tripulação do Brasil 1.
Como se trata de uma competição bienal, uma nova volta ao mundo está acontecendo agora, em 2008, a “10ª. Volvo Ocean Race” que conta nessa edição com mais de 68.000 km de percurso em 10 escalas, incluindo aí o Rio de Janeiro.
A volta ao mundo é uma corrida extrema, trágica e problemática. Na sua última edição, o barco “Holanda 2” perdeu um de seus homens no mar, o primeiro acidente fatal ocorrido na competição desde 1989. “Um barco muito seguro nunca é o mais rápido. E o barco mais rápido nunca é o mais seguro” são palavras de Torben Grael.
Os veleiros, rapidíssimos e altamente tecnológicos, fazem parte de equipes com investimentos enormes, são comparados aos que as equipes de Fórmula 1 disponibilizam aos seus pilotos. Os maiores engenheiros do planeta sonham em um dia projetar um barco para a disputa da volta ao Mundo. Os velejadores para essa disputa são escolhidos "a dedo", normalmente, em cada barco, há medalhistas de ouro em Jogos Olímpicos, Campões Mundiais e outros títulos de grande destaque, que comprovam a excelência de cada tripulante e equipamento.
O legal é que dá pra “assistir” a prova toda em tempo real. Basta acessar o site da própria competição, que é muito interativo. Por exemplo, terça-feira na curva da África deu pra ver que o Ericsson 4, o barco com a tripulação internacional do Torben Grael, estava à frente na corrida.
http://www.traclive.dk/events/event_20081011_VORLeg1/
Mais Maradona
Os argentinos de ontem, meio presunçosos e arrogantes que são, desde sempre gargantearam dizendo que: “El gorditcho jogou mais do que o Pelé”. Agora, com a nova aparição do ídolo, desta vez como técnico da seleção Argentina, os hermanos chegaram ao limite do impossível e já espalham aos quatro ventos: “Dieguito bebeu mais do que o Garrincha”. Aí já é demais!!!
Por: Rodrigo Barros, o Rodrigão
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