Sua extensa obra de comunicação visual começa sob a influência da primeira Bienal de Arte (1951), que teve papel decisivo nas artes visuais no Brasil através da premiação do construtivo suíço Max Bill, autor da escultura "Unidade Tripartida".
Já em 1951 inicia sua carreira de pintor e cartazista em Paris, Ulm e Hamburgo.
Em 1953, em Ulm, convive com a corrente concretista na Alemanha, estudando com Josef Albers, Max Bense e Nonné Schmidt.
Dedica-se inicialmente à Optical Art, desenvolvendo um trabalho diferenciado, marcado pelas permutações visuais, experiências com círculos e pontos de valores cromáticos diversos, seriações através de repetição da forma, sempre passíveis de formulação matemática.
Seus inúmeros cartazes – forma mais direta de comunicação visual – lhe conferiram o status de um dos maiores artistas gráficos da Alemanha.
Para Almir não existem limites entre a pintura e o cartaz. A primeira fascina; o segundo, informa. “O cartaz é um telegrama para ser lido de longe".
Sua obra pictórica é essencialmente geométrica. A obra gráfica vai do resgate dos tipos do alfabeto de Albers à criação de painéis com cartazes seqüenciais.
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