sexta-feira, 16 de maio de 2008

POEMA 18

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O canto de Eufórion
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outrora viveu numa ilha um cara de certo carisma
tinha sempre um álibi pra faltar à missa
passava os dias sob as ordens da preguiça
e, à noite, uivava uma lua mortiça
pobre de nós, não tinha a menor pudicícia
tanto fazia pra ele roela de porco ou piscar de piça
poucas gotas eram colírio pra seus olhos de oculista
exceto garotas de programa dançando na sua pista
uma carne tão fraca só podia dar em carniça
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Livre adaptação de trecho do poema “Childe Harold's Pilgrimage” de Lord Byron
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Sérgio Viralobos e Thadeu W
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