nem podia dizer bom dia
já se ouriçava o enxame
e nunca trocavam de pilha
faziam cartaz de meu nome
invadiam as minhas casas
agrediam os meus guarda-costas
leiloavam as minhas pegadas
a fã número um era minha sogra
cara feia fazia bonito
não viam em mim a menor falha
mijavam com o meu pinto
só tinha um jeito de me livrar da canalha
quem me visse agora sentiria saudade
fiz maravilhas com o facão
uma perna que não tem pé na extremidade
um braço que não termina na mão
Sérgio Viralobos e Marcos Prado
2 comentários:
Aí,Renato.
Dá uma lida nos comentários neste link.
http://malocabilly.blogspot.com/2006/09/poema-19.html
Abraço.
O Marcos passou a perna no Trindade, mesmo sem o pé na extremidade. Mas a justiça está feita e o Trindade vai fazer parte da letra merecidamente. Nada como um final feliz.
Sérgio Viralobos
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