Remake do lendário filme homônimo de 1977 que sedimentou a fértil carreira sertaneja de Sérgio Reis, O Menino da Porteira entrou em cartaz em 270 cinemas brasileiros em 6 de março de 2009, com a missão de fazer o mesmo sucesso do original e, de quebra, atrair os mais de cinco milhões de espectadores que foram ver em 2005 a saga caipira dos 2 Filhos de Francisco.
O filme dirigido por Jeremias Moreira alveja primordialmente o público residente nos vastos interiores do Brasil, escorado na popularidade do cantor Daniel, recrutado para viver o boiadeiro Diogo encarnado por Sérgio Reis na versão de 1977.
A música-título, composta por Teddy Vieira e Luisinho, lançada em 1955 pela dupla Luisinho & Limeira e regravada por Sérgio Reis nos anos 70, entra somente nos créditos finais na voz de Daniel. A trilha sonora, aliás, valoriza o filme. Daniel mostra intimidade com temas como Vida Estradeira e alcança seu melhor momento na interpretação de Disparada, inserida na narrativa numa licença musical, já que a ação se passa em 1954 e a moda agalopada de Geraldo Vandré e Théo de Barros foi lançada somente em 1966. Daniel também revive Índia, a guarânia paraguaia que pontua em versão instrumental as cenas de Vanessa Giácomo, intérprete de Juliana, par romântico do peão Diogo no filme.
Contudo, o ponto alto é Meu Querido Santo Antônio, no registro pungente de Carlos Careqa, em uma das sequências mais bonitas do filme.
O filme dirigido por Jeremias Moreira alveja primordialmente o público residente nos vastos interiores do Brasil, escorado na popularidade do cantor Daniel, recrutado para viver o boiadeiro Diogo encarnado por Sérgio Reis na versão de 1977.
A música-título, composta por Teddy Vieira e Luisinho, lançada em 1955 pela dupla Luisinho & Limeira e regravada por Sérgio Reis nos anos 70, entra somente nos créditos finais na voz de Daniel. A trilha sonora, aliás, valoriza o filme. Daniel mostra intimidade com temas como Vida Estradeira e alcança seu melhor momento na interpretação de Disparada, inserida na narrativa numa licença musical, já que a ação se passa em 1954 e a moda agalopada de Geraldo Vandré e Théo de Barros foi lançada somente em 1966. Daniel também revive Índia, a guarânia paraguaia que pontua em versão instrumental as cenas de Vanessa Giácomo, intérprete de Juliana, par romântico do peão Diogo no filme.
Contudo, o ponto alto é Meu Querido Santo Antônio, no registro pungente de Carlos Careqa, em uma das sequências mais bonitas do filme.
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Fonte: http://blogdomauroferreira.blogspot.com/
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